17:29De funerária a bailão

Do enviado especial

 

O “causo” foi contado pelo ex-governador Jaime Lerner durante seu depoimento na CPI do Pedágio, na terça-feira passada, para ilustrar a mudança provocada na redução de acidentes e na economia do interior do Estado com o advento das concessões rodoviárias.

Disse Lerner que um belo dia, viajando por esse Paranazão, foi abordado por um cidadão que, a princípio, queria reclamar do governo. O problema é que o tal homem morava e tinha negócio na região da Serra do Cadeado – caminho sinuoso e obrigatório para quem sai de Londrina para Curitiba ou para as praias catarinenses. O trecho foi um dos primeiros a ser beneficiado pela gestão privada de rodovias. Com as benfeitorias, contava o cidadão contrariado, seu negócio despencou e o obrigou a uma mudança radical de atividade.

Surpreso com o relato, Lerner quis saber de que o homem vivia – já que fora tão penalizado, segundo suas próprias palavras – e o que fez para se reerguer. E o homem explicou: era dono de uma funerária e, com a queda do volume de acidentes, o negócio fez água. Mas ele resolveu o problema transformando a antiga empresa num bem-sucedido bailão.

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2 ideias sobre “De funerária a bailão

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