14:40Culpa dos chefes

Da assessoria de imprensa do vereador Jorge Bernardi:

 

Marilena Winters, procuradora do município de Curitiba, admitiu durante depoimento à CPI do Transporte Coletivo de Curitiba, que o processo de licitação do sistema, ocorrido nas gestões Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) foi mal conduzido: “O documento final não foi enviado para segunda análise, só tivemos conhecimento do conteúdo final do edital quando ele foi publicado”, admitiu ela ao falar do processo de licitação. Marilena trabalhou na Urbs de 2009 a 20012 e indiretamente colocou a culpa nos superiores hierárquicos.

Questionada pelo vereador Jorge Bernardi (PDT), presidente da CPI, a ex-diretora Jurídica da empresa de economia mista, responsável pelo gerenciamento do setor (Urbanização de Curitiba – Urbs), disse que não se recorda do encaminhamento de parecer sobre a licitação. O presidente da Urbs era Marcos Isfer, o presidente da Comissão de Licitação era Fernando Ghignone e o procurador geral do município, Ivan Bonilha Jr. Marilena admite ter conversado constantemente com Bonilha sobre a licitação, mas deixou claro que só teve acesso ao edital depois que o mesmo foi publicado.

“Não é função do (Departamento) Jurídico praticar atos administrativos. Parecer jurídico não é ato administrativo”, defendeu-se ela. Perguntada sobre de quem seria a responsabilidade pelos fatos, Marilena emendou dizendo que o gestor (Isfer/Ghignone) automaticamente assumem o erro. Confirmou ainda o que todos já sabiam: o papel do engenheiro Luis Fila, hoje no Setor de Transportes de Urbs, como um dos que fizeram parte da Comissão de Licitação. Nota: Filla é o mesmo que levou uma torta na cara na sessão inaugural da CPI, que teve início em julho.

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