13:55JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

 

Aposentadoria com uma nota preta pingando todo mês no bolso? Quero uma pena dessas!

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Uma ideia sobre “JORNAL DO CÍNICO

  1. Eleitor Consciente

    Os bônus bizarros de executivos que levaram seus bancos ao abismo.

    Clap, clap, clap.

    Palmas de pé para os holandeses.

    Numa bizarrice financeira e corporativa típica de nossos dias, o presidente do banco holandês ING, Jan Hommen, estava prestes a se auto-outorgar um bônus de 1 milhão de euros pelo desempenho em 2011.

    Nada a objetar, em tese, não fosse o fato de que o ING só não quebrou, em 2008, porque foi socorrido com dinheiro – bilhões de euros – do contribuinte holandês.

    Vazou, e os holandeses iniciaram um protesto vitorioso que levou Hommen a renunciar ao bônus e se desculpar por não haver – hahaha – percebido como a esdrúxula premiação iria ofender a sociedade.

    Pelas redes sociais, correntistas do ING ameaçaram encerrar a conta. O Parlamento também agiu: uma nova lei taxa em 100% bônus para executivos de bancos socorridos com recursos públicos até que a dívida seja quitada.

    Um caso parecido ocorreu no Reino Unido quando se soube que o presidente do RBS – que só não morreu porque o governo colocou 20 bilhões de libras nele – ia receber um bônus milionário. O Parlamento inglês não reagiu com a presteza e o vigor observados na Holanda, e nem os correntistas do RBS se mobilizaram. Ainda assim, o mal-estar provocado pela notícia acabou levando o executivo, depois de dias de relutância e silêncio, a abdicar ao prêmio absurdo e imerecido. (Não apenas a dívida do RBS não foi paga como, no ano passado, as ações do banco caíram pela metade.)

    A ganância do ser humano o leva a fazer coisas, no escuro, que sob a luz causam repulsa, como no caso dos bônus de bancos quebrados. Por isso é preciso vigilância sobre a Mão Invisível, como Adam Smith chamama o mercado.

    Se houvesse uma moral da história aqui, seria a seguinte: o capitalismo tem que ser defendido dos capitalistas.

    Fonte: Diário do centro do Mundo

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    Zé Beto, Esses bônus são como um câncer nas corporações finaceiras. Não se faz um planejamento a longo prazo, tudo é para curto prazo para amentar o famoso Bônus, um banco estatal apresentou o seu balanço, teve o maior lucro líquido da história dos bancos no país, com ganhos de R$ 10,03 bilhões no primeiro semestre. Só espero que esse ganho não tenha sido tirado dos “bônus” do trabalhador bancário para ser repassado para os executivos do dito banco estatal.

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