A desconfiança exposta pelo principal colunista do jornal Gazeta do Povo quanto a rapidez da polícia do Paraná em prender o ex-assessor de Gleisi Hoffmann, sugerindo que ela aconteceu por questões políticas, foi tratada de forma irônica no Palácio Iguaçu. Um integrante da tropa de choque do governador Beto Richa achou tão absurda a ilação quanto seria questionar todo o destaque dado ao desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza no Rio de Janeiro, um caso entre os 10 mil iguais que aconteceram naquele Estado. Para a situação, ressurgiu ali o bordão criado por Chico Anysio para um de seus personagens que ficaram para a história : “Tá com pena? Leva ele para casa”.
Este pessoal lá da praça Carlos Gomes prefere achar chifre em cabeça de cavalo do que procurar a verdade. E qual é a verdade? Ela é até bem simples, quem não deve não teme. As investigações da Policia comprovaram que o assessor da ministra violentou muitas vulneráveis. E de mais a mais, quem fugiu para o Paraguai foi o pedófilo. Se é inocente por quê fugiu?