Do Goela de Ouro 

 

O comentário da tiragem sobre a guerra entre o Secretário de Segurança  Cid Vasques e seus pares promotores do Gaeco, divulgado neste espaço, na semana passada (ver abaixo), desde ontem é notícia em outros blogs e jornais. Como a tiragem, que sempre sabe de tudo, comentou anteriormente, Vasques não aceita as ações midiáticas e isoladas do Gaeco divulgando para a mídia gravações editadas de investigações e efetuando prisões de policiais e Delegados sem prévia comunicação aos superiores hierárquicos .

Tem sido no mínimo constrangedor para o Secretário ser surpreendido, às vezes em eventos ao lado do governador, e sempre  o último a saber de ações investigativas como as ocorridas no Detran com invasões de repartições e unidades integrantes da secretaria que comanda. Cid Vasques quer a retirada dos policiais do Gaeco, que o apunhala constantemente, e o Gaeco, comandado por outro procurador, Leonir Batisti, quer a demissão de Cid da Sesp com a revogação da licença concedida pelo MP para que ele exercesse o cargo fora da instituição.

O Procurador Geral Gilberto Giacóia ficou de falar com o Governador sobre o assunto. O fato é que a guerra do Gaeco com a Sesp e Policia Civil, que já pesou na queda do  ex-secretário Reinaldo de Almeida Cesa,r pode causar outra baixa, já que não há sinais de que o Gaeco pretenda alterar seu modo de proceder, que exclui completamente a participação e ciência prévia do Secretário de Segurança em suas ações. Estas, se por um lado podem ser eficientes, o que os excluídos questionam, por outro trazem grave prejuízo à imagem do governo como um todo, pois este é obrigado sempre a correr atrás do prejuízo divulgando notas e explicações como no episódio do telefonema do Delegado Luís Carlos para  Ezequias Moreira, atual secretário especial do Cerimonial, exposto negativamente mas que,  na realidade,  pouco fez além do que murmurar evasivas em resposta  ao pedido de ajuda do delegado para permanecer no cargo – que não resultou em nada, pois o policial foi afastado.

 

Do Goela de Ouro:

 

Sobre os estilhaços da Operação Vortex, na bomba de gasolina a tiragem afirma que há uma guerra entre grupos do Ministério Público do Paraná. São dois: de um lado, o de Maria Tereza Uile Gomes, secretária da Justiça que indicou Cid Vasques para ser secretário da Segurança, e Ramatis Fávero para a Ouvidoria Geral, os dois promotores; do outro está quem não reza a mesma cartilha destes, ou seja, o grupo comandado pelo coordenador do Gaeco, o promotor de Justiça Leonir Batisti. Os tiras acham que este direciona ações sequenciais contra a Polícia Civil pois desgastaria quem está no comando; isso além do fato de haver uma disputa sobre a questão do exercício de funções policiais, coisa que ele, Batisti, gosta de fazer. A tiragem que conversa enquanto abastece as viaturas acha que a corporação ficou no meio desse tiroteio pesado. Ali também se fala que o delegado Luiz Carlos de Oliveira, um dos alvejados pela Vortex, não é santo e nem um caçador de bandidos reconhecido, mas também não é o que o Gaeco aponta. Também estranham que nenhuma ação tenha sido direcionada contra a Polícia Militar, cinco vezes mais numerosa.