7:44Curitibano é desinformado

Do ombudsman

 

Na página 12 da edição deste domingo, a Gazeta do Povo publicou uma pérola. O jornal contesta a opinião dos moradores de Curitiba sobre o Passeio Público, opinião dada numa pesquisa encomendada e publicada pelo próprio jornal em maio passado. Os moradores disseram na pesquisa que não frequentam o Passeio por causa da violência e da dificuldade de acesso. A Gazeta foi buscar estatísticas sobre violência e dados sobre ônibus e estacionamento para desmentir os moradores da cidade. O título da matéria é: “Desculpas injustificáveis para evitar o Passeio Público”. Diz o texto: “Os argumentos da falta de segurança e a dificuldade de acesso são injustificáveis. O local tem menos ocorrências policiais que outros pontos e é bem servido por 28 linhas de ônibus e estacionamentos, como 420 vagas de Estar em um raio de até 2 km”.  Também afirma: “Os números contradizem a percepção dos moradores sobre o parque.  Outro item citado na pesquisa, a localização, também é um motivo questionável. Mesmo sendo facilmente contornáveis, os motivos que afastam os usuários do Passeio podem indicar uma percepção equivocada da população sobre o parque”.

Resumindo, a Gazeta do Povo contratou e publicou uma pesquisa sobre a opinião da população a respeito do Passeio e agora publica uma matéria dizendo que a população está errada, que o que os moradores responderam na pesquisa revela equívoco e desinformação.

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4 ideias sobre “Curitibano é desinformado

  1. Carlos H. Ribeiro

    Curitibano, tendo a Gazetola como referência jornalística local, só pode ser desinformado mesmo.

  2. antonio carlos

    O pessoal desta gazeta perdeu a noção do ridículo, a ousadia deles é tanta e tamanha que tem a pretensão de desdizer a população . Quem vive nas imediações do Passeio Público sabe muito mais o que se passa nele do que qualquer jornalista deste jornaleco. Mas é bem feito, porque quem lê esta porcaria de jornal só pode ser mesmo desinformado.

  3. pedro

    É só circular alguns minutos pelo passeio a qualquer hora do dia pra perceber que o local vive entregue ao “deus dará”. Prostitutas, viciados em crack e toda sorte de desvalidos procuram o Passeio (a FAS mal cuida dos mendigos de rua, que dirá dos que buscam abrigo em parques). A iniciativa da “Vinada Cultural”, por sua vez, foi frustrante até pra quem conseguiu comer um cachorro-quente aquele dia. Estacionamentos na região? Com muita sorte, no Shopping Mueller… Gazeta do Povo? Jornal pra quem não sabe ler.

  4. Zé Mané

    O passeio público é uma daquelas coisas do passado que as pessoas só gostam de ver nas seções de nostalgia dos jornais. Talvez, seja um jeito polido do povo dizer que simplesmente não gosta de lá.

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