por Zé da Silva
Capricórnio
nem vem sai pra lá jacaré comigo não violão porque o busilis é mais embaixo começou no barro do tijolo que comi e passou pela pelotas que explodiam peitos de pombas e foram adiante na arma que carregava na frente da cintura e a puta pensou aquilo mesmo enquanto o telefone perdia o mistério e as plantas de jurubeba me olhavam da prateleira e meu pai foi lá colhê-las e quebrou o maxilar na esquina e fugi para dentro do visor da máquina fotográfica e descobri as palavras que vinham não sei de onde mas empacavam na paisagem estranha da neurose e o barril estava pronto para o mergulho e depois enfiar farinha direto no coração pulsando até dizer chega por causa da loira aidética e o ritmo mudou e ao olhar um pedaço de vida tudo estava construído e os donos tinham sido feitos e foi um novo nascimento para saber o que já era e ouvirpar o que tem de ser ouvido não os ecos distantes de um universo paralelo já trilhado por isso não aqui não porque é.