Do Goela de Ouro:
O que deu o atrito entre o deputado estadual Plauto Miró (DEM) e o Palácio Iguaçu, por causa da eleição para conselheiro do TC ? No IAP, Paulo Eduardo de Oliveira Barros, indicado do parlamentar, foi exonerado da Diretoria de Controle de Recursos Ambientais (DIRAM), responsável pela fiscalização ambiental em todo o estado. Além do apadrinhamento, pesavam contra ele alguns autos de infração aplicados na Copel e na Sanepar. Junto com Barros também caiu o chefe do Departamento de Fiscalização Ambiental (DFA), Paulo Roberto Valente Caçola.
Precisamos perder estes maus hábitos, primeiro o de nomear apaniguado de politico. E segundo, o de exonerar o apaniguado quando o politico cai em desgraça. Agora afirmar que o dito cujo foi mandado pra rua porque multou as estatais da luz e da água, é burrice. Porque estatal nunca pagou multa alguma, porque repassa nos custos, quem paga multa somos nós, os consumidores finais.
Acho que ele foi mandado embora porque passou poucas multas pra SANEPAR. É só olhar dentro dos rios pra ver que não existe fiscalização. Além de não ter sido uma perda significativa, deixa o presidente atual mais a vontade pra centralizar as licenças no gabinete. O pessoal não fica em dúvida a quem recorrer, se é que me entendem.