13:24Boiada paraguaia

Do correspondente na tríplice fronteira

 

Há um velho ditado que é batata: “Onde passa um boi, passa a boiada”. Os interesses brasileiros nas relações com o Paraguai estão centralizados na Hidrelétrica de Itaipu. Enquanto o bispo esquerdista Fernando Lugo comandou o vizinho, Lula e Dona Dilma abriram a porteira a todos os pedidos do ex-bispo com tendências a tarado, dada a profusão de filhos que foram aparecendo do “pastor”.

Pela porteira, por exemplo, passou uma linha de transmissão entre a Usina de Itaipu e Assunção, paga pelo Brasil, no valor de US$ 400 milhões. Afora ter triplicado os valores pagos ao Paraguai pela energia binacional. Haja harpa, guarânia e US$.

Agora os hermanos recorreram ao economista americano Jeffrey Sachs para exigir mais dólares do Brasil. A bem da verdade, o diretor geral brasileiro Jorge Samek encaminhou uma resposta aos paraguaios demonstrando que os argumentos de Sachs não tem fundamento. Fomentada pelo jornal ABC Color, a busca do saco sem fundo guarani continua.

Horácio Cartes, o novo presidente dos paraguaios que tomará posse no dia 15 de agosto, se abraçou aos americanos, chutou o balde do Mercosul bolivariano e vai perturbar em busca de mais grana de Itaipu, aliás, dos contribuintes brasileiros.

Ou seja, a porteira foi aberta pelos companheiros Lula e Dilma, os paraguaios encaminham a boiada e nós pagamos a conta. De novo?

 

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2 ideias sobre “Boiada paraguaia

  1. poor devil

    O novo presidente paraguaio só está de zoação, sabe que não há o que cobrar. Mas arrumou uma forma ótima para devolver o chute que levou da companheira presidanta, vai sair do Mercosul e se abraçar com o Tio Sam. Quem será que vai se sair melhor no final das contas? Desconfio que os paraguaios não estão nada preocupados com o resultado.

  2. Nichiyobi

    Não foi triplicado o valor da energia e sim o valor do “adicional” por exclusividade, que era de cerca de 3 dólares por MW e passou para cerca de 9.

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