14:55Familiares de policiais presos fazem protestam contra o Gaeco

Da assessoria de imprensa  do Sinclapol (Sindicato das Classes de Policiais Civis do Paraná)

 

Na delegacia do Alto Maracanã, familiares de policiais protestam contra ação do Gaeco

 

Os familiares e amigos dos policiais que participaram da investigação dos suspeitos do crime contra a menina Tayna, organizam, logo mais, às 16 horas, na Delegacia de Polícia do Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, protesto contra a condução do processo feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

“O Sinclapol estará lá apoiando a mobilização aos policiais por considerar arbitrária a decisão de prisão preventiva do Gaeco contra os policiais, uma vez que os requisitos legais nem foram preenchidos”, ressaltou André Gutierrez, presidente do Sinclapol.

Segundo Gutierrez, os policiais ainda devem ser ouvidos e liberados. “Essa seria a Justiça técnica e a Justiça real. Por quê? É muito fácil ver que todas essas acusações são infundadas. É busca de holofote por parte do Gaeco”.

O dirigente sindical explicou que alguns policiais foram acusados indevidamente pelo Gaeco, pois não trabalhavam durante todo o transcorrer do episódio. “Mesmo assim, foram citados e afastados da PC”, disse.

E completou: “Mais grave do que isso é a questão do policial que está preso e não estava lá. Ele saiu do plantão e os fatos ocorreram nos três dias que ele estava ausente da delegacia. Ele tomou conhecimento da situação somente no quarto dia quando voltou para o plantão. Agora o policial está preso”.

Há ainda, segundo Gutierrez, o fato de outro estar de licença prêmio e usufruindo o período de férias acumuladas. “Ele está cinco meses afastado, desde março, porque é seu direito garantido por lei. Este policial volta a trabalhar em primeiro de agosto, quando assumiria a delegacia do Alto Maracanã. Enfim, ele nunca trabalhou no Alto Maracanã e ele nunca esteve lá.  Mesmo assim, está afastado e indiciado no inquérito junto com os outros”.

Pedro Lichtnow

Assessoria de Imprensa

Sinclapol (Sindicato das Classes de Policiais Civis do Paraná)

Compartilhe

3 ideias sobre “Familiares de policiais presos fazem protestam contra o Gaeco

  1. Naldo glotter

    Não teria esse policial ido à delegacia para participar da “festa”, mesmo em férias? É isso que tem que ser apurado.

  2. gilsinho de mauri

    Nunca na história do Brasil, nem mesmo no regime militar, um autoritarismo foi permitido como está sendo neste caso em que o Poncio Pilatos, digo Beto e o santo promotor secretário estão permitindo que pessoas sequiosas por holofotes maculem a imagem de policiais presos de forma arbitraria enquanto os suspeitos estão sendo protegidos. Penso que está sendo feito o maior erro da história com a conivência das maiores autoridades da segurança, fazendo que de forma digna o delegado geral tenha colocado o cargo à disposição ao ver seus subordinados serem execrados. Pega mal governador, arregace as mangas e mande inverter ou seja a policia prender os promotores pois eles estão blindando os estupradores que foram empalados pelos presos pois é histórico que essa classe quando cai numa delegacia são transformados em mulherzinhas e apanham muito; se os 15 policiais presos tivessem torturado os meliantes com certeza não teriam suportado; todos vem que eles foram induzidos pelo advogado a mudar a história e no ímpeto de aparecer o Gaeco faz qualquer negócio. Mostre tua força que com certeza o teu pai o faria, Beto, e durma tranquilo e não deixe o teu governo ser maculado e ponha Sec. de segurança um delegado pois promotor nunca sentiu o “cheiro do zig”

  3. renato glotter

    Gilsinho, então você acaba de confirmar: os policiais deixam os presos agredirem uns aos outros nas delegacias, à vontade (há muito tempo, pois você diz que isso é “histórico”) quando a agressão, que eu saiba, é proibida por lei. Quanta hipocrisia!
    Só podemos pensar uma coisa desta baderna que está nossa polícia: onde passa boi, passa boiada…

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.