12:02Mussa e a neve

Para nunca esquecer Mussa José Assis, a poética manchete que criou para o jornal “Estado do Paraná” na edição 18 de julho de 1975, que retratou a grande nevasca do dia anterior na cidade: “Curitiba Branca de Neve”.

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3 ideias sobre “Mussa e a neve

  1. Estanislau - Livre Pensador na Terra dos Desbochados.

    ZB por falar no Mussa, leiam essa reportagem de intuito público de um outro grande jornalista.

    Saiu no Tijolaço:

    Estarrecedor: Receita notificou Globo 776 vezes em dois anos!

    Por: Fernando Brito

    A matéria assinada por Amaury Ribeiro e Rodrigo Lopes no jornal Hoje em Dia, de Minas, que circulará na manhã de hoje – e que foi antecipada pelo Viomundo, de Luiz Carlos Azenha é de deixar escandalizados mesmo aqueles que sabem que a Globo é uma máquina de fraude.

    A empresa dos Marinho recebeu 776 notificações da Receita Federal nos últimos dois anos, segundo a reportagem. Ou mais de 11 notificações por semana.

    Extrapola qualquer situação aceitável, quando uma empresa recebe uma, duas, uma dúzia que seja, de notificações fiscais, compreensìveis dentro de uma atividade comercial.

    776 notificações em dois anos só podem ocorrer quando há uma máquina de sonegação, montada para elidir, escapar e fraudar obrigações tributárias.

    Mais: a empresa se vale da holding Globopar para deixar “limpas” as subsidiárias que recolhem mais dinheiro público na forma de publicidade oficial, que não pode, por lei, ser contratada em veículos que estão inadimplentes com o Tesouro.

    E o Ministério Público está estarrecido porque Miguel do Rosário publicou a representação de um fiscal da Receita pedindo uma ação penal contra a Globo por sonegar R$ 615 milhões!

    Os doutores do “persecutio criminis” estão muito ocupados procurando uma brecha para processar os blogueiros que revelam isso, porque sabem que estão em situação confortável por termos uma imprensa canalha que silencia diante disso e que os protege quando se trata de condenar sua inação – não, meus doutos senhores, os senhores não vão vão me pegar por uma palavra, porque este é meu ofìcio, como defender o povo é, ou deveria ser, o seu – diante da condestável do podre capitalismo brasileiro, a Imperatriz do Jardim Botânico.

    Perdoem-me os leitores se escrevo com indignação, mas é que falta indignação neste país.

    Dependesse ne nossas instituições e Rupert Murdoch receberia aqui rapapés e títulos honoríficos.

    É de despertar o nojo cívico em qualquer um que ache que a lei é para todos e que as instituições deste país são republicanas.

  2. Ivan Schmidt

    Jamais poderia desmerecer a criatividade de mestre Mussa, na verdade, coautor da sensacional manchete do Estado nos idos de julho de 75, óbvio, no dia seguinte à nevasca. Para ser coerente com a história, o verdadeiro autor do achado foi o também saudoso Euclides Cardoso, então diretor da Rádio Iguaçu, do grupo Paulo Pimentel, que modificou em cima do laço o bordão escolhido para aquele dia (da nevada) para “Na Curitiba que amanheceu Branca de Neve”…. e seguia o locutor de cabine dando a hora certa ou o nome da música etc.
    Este escriba era, então, chefe de reportagem da TV Iguaçu e todas as pautas do dia (e dos seguintes) só tratavam de neve!
    Pela primeira vez o Osni Bermudes (outra figura que deixou enorme saudade) permitiu que uma câmera (que ele carinhosamente chamava de “boneca”) fosse levada ao terraço do prédio da TV para gravar cenas da cidade “Branca de Neve”… É isso!

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