O secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná, Ratinho Junior, ficou surpreso e, ao mesmo tempo, muito feliz com a proposta apresentada pela Prefeitura de Curitiba, em Brasília: a da implantação do Veículo Leve sobre Pneus (VLP). Pois, foi uma das suas muitas propostas para a cidade de Curitiba, durante campanha eleitoral. E fica mais feliz, ainda, por saber que o grande prefeito e arquiteto Jaime Lerner reconhece a proposta dele como a melhor para Curitiba e a recomenda ao prefeito que, sempre a criticou. Principalmente, bateu firme na proposta do VLP durante a campanha.

Só para lembrar, entre as muitas entrevistas que concedeu em 2012, há uma à jornalista Amanda Audi, do Jornal Gazeta do Povo, onde fala sobre o VLP.  Entre outras coisas, ele fala sobre a necessidade de viabilizar o uso das linhas férreas, que cortam a cidade, para o transporte coletivo. “A ideia é implantar um veículo leve sobre pneus (VLP) elétrico, que circularia no espaço das canaletas dos biarticulados”.

Mais ainda, para o mesmo grupo de comunicação, ao jornalista Fernando Castro, do G1, o então candidato Ratinho Junior também falou sobre o VLP, ao explicar como pretendia trabalhar a respeito da proposta.

“O VLP, que é meu projeto, que nós apresentamos, que já tem um estudo do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), já tem um estudo do Instituto de Engenharia do Paraná, que seria colocar, nas canaletas de ônibus, hoje, que circulam os biarticulados, os ligeirões e assim por diante. O VLP acaba sendo um metrô de superfície. E isso é fácil de ser implantado, através de uma  Parceria/Público/Privada, nós conseguimos investimentos”.

E, na ocasião, completou: “É possível conseguir investimentos, com a iniciativa privada. Nas canaletas de ônibus, melhorar o atendimento, com um transporte gerado através da energia elétrica, então, 100% ecológico, não poluente, com capacidade para transportar mais passageiros. Onde, hoje, o ligeirão carrega 240, é possível carregar até 600 passageiros. E de uma maneira muito mais silenciosa, atendendo os cadeirantes com uma plataforma muito baixa, rente ao chão (atendendo), as pessoas que têm algum tipo de deficiência, os mais idosos”.