14:01O MP e o “caso Tayná”

O Ministério Público do Paraná informa:

 

Diante das informações que vêm sendo divulgadas acerca do caso Tayná, a 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Colombo informa que:

O Inquérito Policial, conduzido pela Delegacia de Polícia de Alto Maracanã, em Colombo, foi entregue ao Ministério Público no final da tarde desta segunda-feira (08/07).

Desde então, referidos autos vêm sendo analisado pela 2ª Promotoria de Justiça, que, na data de hoje, já solicitou diligências complementares à Autoridade Policial. Além disso, ontem (09/07), já foram solicitados documentos do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná.

A Promotoria informa, ainda, que as denúncias veiculadas sobre ocorrência de tortura dos suspeitos serão investigadas em procedimento independente, que não tem relação com a investigação do crime que vitimou Tayná.

Por fim, a Promotoria de Justiça frisa que os autos tramitam em segredo de Justiça, em razão da natureza do crime (crime contra a dignidade sexual), bem como a qualidade da vítima (vítima adolescente), sendo vedada expressamente a divulgação de dados e detalhes sobre o caso.

Compartilhe

2 ideias sobre “O MP e o “caso Tayná”

  1. leandro

    Tenho acompanhado o desenrolar dos fatos pela imprensa, escrita e televisiva, as conclusão de todos são meramente especulativas, porém são fatos que estão postos e as opiniões e comentários são diversos. O primeiro fato, é lamentável que tenha ocorrido o assassinato de uma menina de 14 anos, não importa aqui as condições e sim o fato que é lamentável. Assim, considerando os comentários até hoje e também a notícia que o MP está no caso, vejo com um certo atraso, pois já na ocasião do inquérito policial e depoimentos dos suspeitos deveria ter a presença de um membro do MP, bem como de um advogado , caso houvesse como comentaram a desistência dos suspeitos, a polícia deveria ter solicitado o comparecimento de membro da defensoria pública. Esse comportamento seria o mínimo desejável de uma democracia e de um estado de direito, até para dar sustentação ao inquérito policial nos depoimentos dos suspeitos. Não houve, e aí começaram as distorções e especulações culminando co m declarações da perita, dos delegados, dos presos, que demonstraram comparações contraditórias, isso considerando o que está posto nos noticiários. Feita a lambança, o problema só aumenta, pois as declarações são controvertidas, afirmam de reuniões e mais reuniões, bem como entrevistas coletivas etc.
    O fato que há problemas e não há uma explicação ou demonstração da situação anterior dos presos no que diz respeito ao estado físico deles antes da prisão, na primeira entrevista na TV, e nesse momento o estado dos mesmo parecia bom, posteriormente com a condução dos 4 já aparecia as debilidades , com ” mão machucada”, e foi dito que a algema apertou, e outras posturas de uns nem podendo caminhar direito. Ora se não houve nada e foi só a algema “apartada” na mão daquele rapaz, o que defato ocorreu com os demais. A notícia que corre é de que um deles está gravemente ferido e internado no complexo médico penal. Há desta forma que haver um explicação consistente para que não paire dúvidas sobre a atuação da policia nesta fato. Então a entrada, mesmo que tardia, do MP poderá dar um rumo par os esclarecimento necessários. Lembro que recentemente houve uma mobilização0 nacional para a não aprovação das PEC 37 qu7e “tirava do MP” a condição de investigar, pois tá aí uma boa oportunidade da participação do MP.

  2. juca

    Não só o Ministério Público está no caso mas também a OAB com seu núcleo de Direitos Humanos, com a participação da Drª Izabel Mendes competente advogada. Mas saiu uma notícia agorea a pouco que foi substituído o delegado do caso, complicado o assunto não ?

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.