Do Analista dos Planaltos:

A confusão está armada.
O diretório municipal do PMDB está atualmente  sob intervenção de uma junta por decisão da Executiva Estadual. A  comissão interventora é presidida pelo deputado Stephanes Junior.
O senador Requião Requião, fiel ao seu estilo, resolveu ignorar a autoridade da intervenção e convocou à revelia e manteve  uma eleição para a escolha de uma  nova diretoria do PMDB municipal. A direção estadual tentou impedir na Justiça, que  entretanto considerou  o assunto como interno do partido.
Requião fez a convenção com seus funcionários do gabinete do Senado, a família , alguns ex-secretários, os  mais dependentes e o grupo do Professor Altinom que foi  eleito presidente.
O grupo de Stephanes Jr., Orlando Pessuti e Osmar Serraglio não compareceu. Dos 13 deputados estaduais do partido só Caito Quintana e Anibelli filho aparecem nas fotos.

Foi um evento inexpressivo, esvaziado  e melancólico, segundo os que lá foram. Uma eleição de uma única ala.
Agora há uma junta interventora e uma outra  diretoria eleita que deverá ser impugnada e não reconhecida pelo Diretório Estadual,  que é a instância superior.

O assunto vai novamente para a Justiça decidir e o butim em disputa é obter a maioria dos delegados que escolherão que candidato apoiar ao governo na convenção estadual de julho de 2014:  Requião, Beto Richa ou Gleisi Hoffmann.
A convenção sub-judice foi mais um capítulo da luta interna de um PMDB, um partido mais dividido do que nunca e sem chance de reunificação.