O senador Roberto Requião conseguiu ontem uma liminar na 14ª Vara Cível autorizando a realização da convenção que ele tinha marcado para hoje para escolha do novo presidente do diretório municipal do PMDB. No início de junho a Executiva estadual do partido dissolveu este e mais 71 diretórios municipais. Requião e seu sobrinho, o deputado João Arruda, disseram que o que aconteceu foi um “golpe” feito na calada da noite. A alegação para  dissolução foi o fraco desempenho nas eleições municipais. “Cumprimos uma resolução criada, inclusive, no período em que Requião e João Arruda comandavam o PMDB, que determina intervenção ou dissolução”, disse na época o ex-governador Orlando Pessuti, um dos líderes do movimento que optou pela dissolução. Requião e Pessuti, que foram aliados durante 25 anos, passaram a ser inimigos depois que o segundo assumiu o governo do Paraná no lugar o primeiro, pois foi seu vice durante sete anos. Isso é política.