Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, nem precisava dizer que há corporativismo na escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas. Se há dois deputados estaduais entre os concorrentes e quem escolhe são os colegas de plenário, logo… A solução, saudável, seria mudar a lei. O interessante é que a palavra causa arrepio exatamente onde o corporativismo é marca registrada, ou seja, entre os jornalistas.
Não há necessidade de mudar a lei, o que tem que ser mudado são os deputados, mudar a necessidade deles votarem em colegas. Não vejo porque não podem votar num outro candidato, pelo “corporativismo”, isso não cola é sim pelo interesse de após conselheiro, o ungido poderá “ajudar” as bases eleitorais nos Municípios. Mas se acharem melhor mudar a forma de escolha do conselheiros que se faça a escolha após um concurso público e que o mesmo tenha todas as obrigações que hoje qualquer cidadão e funcionário tem e agora com a questão da ficha limpa. Se o povo quiser melhor ainda seria através de eleições, par Juízes fora os de 1ª instância que são concursados. Então como isso só acontecerá o dia que o coelhinho da páscoa existir e efetivamente botar ovo.