O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, é o entrevistado da edição desta semana da revista Veja. Semanas atrás foi detonado em reportagem de capa da revista CartaCapital. Bernardo é casca grossa. O que disse nas páginas amarelas não tem nada de explosivo, mas o fato de aparecer ali caiu com uma bomba no colo de quem não o engole. Ontem mesmo foi chamado de  “serviçal” no site Carta Maior, onde se afirma que o espaço que recebeu era uma retribuição à sua defesa do monopólio midiático. Na entrevista, o ministro é claro sobre a ideia do controle da mídia defendida pelo PT. “… algumas pessoas do partido acham que nós podemos fazer, por exemplo, a regulação da mídia impressa. Isso não podemos fazer porque não está previsto na Constituição, que começa com o capítulo das comunicações afirmando que não pode haver censura de jeito nenhum. A regulação é para rádio e televisão…. Quando se fala nisso, é a militância que extrapola, e eu posso dizer que está errada, que está falando besteira”.