Mensagem enviada pelo jornalista Alexandre Teixeira, em forma de comentário:

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A REPORTAGEM DA REVISTA VEJA

O Escritório de Advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck não está impedido de atuar no processo de licitação do transporte coletivo de Brasília. São infundadas as afirmações que tentam vincular este escritório ao grupo econômico do empresário Nenê Constantino. O Escritório tem atuação reconhecida no Brasil na área de concessões de transporte coletivo, já tendo, inclusive, prestado serviços em dessa área no exterior, nas cidades de Bogotá, na Colômbia, e Lima, no Peru.

Composto por profissionais autônomos, no livre exercício de sua profissão, este escritório de advocacia não tem contrato de exclusividade com nenhuma empresa do Brasil para consultoria ou advocacia em licitações. Qualquer tentativa de limitar a atuação deste escritório, criando impedimentos inexistentes, representa grave violação do direito constitucional ao livre exercício da profissão, restringindo ainda o importante papel dos advogados na defesa dos direitos e garantias individuais de um Estado Democrático de Direito.

É descabida a tentativa de vincular a Ministra Gleisi Hoffmann à assessoria prestada pelo escritório Guilherme Gonçalves & Sacha Reck na licitação de Brasília. Este escritório atua na capital federal a partir de um contrato firmado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento – BID em 2009, vinculado a um acordo de cooperação técnica com a Secretaria de Transportes do Distrito Federal. Na época, o Governo do Distrito Federal era administrado por um político do Partido Democratas, de oposição ao PT, o que facilmente desconstitui a ilação de que a escolha deste escritório tenha alguma relação com a ministra-chefe da Casa Civil.

Os usuários do transporte coletivo de Brasília e as legítimas instituições de Estado têm a convicção plena de que o processo de licitação acompanhado por esse escritório transcorreu dentro da maior lisura e transparência. Apesar das mais de 160 impugnações e ações judiciais movidas por empresas locais de Brasília, que resistem à quebra do monopólio, o Poder Judiciário tem considerado legais todas as decisões e atos da licitação.

O escritório reafirma que participou como consultor de um processo de licitação que ficará marcado para história, e que alçará a capital federal como uma referência nacional para futuras licitações do setor, superando a triste imagem atual de um sistema caótico, monopolizado, com ônibus sucateados, que tanto aflige a população brasiliense.