20:27Um tormento de 12 horas

História de curitibanos. Quem tinha vôo marcado para as 8h28 para São Paulo, pela Gol, primeiro encontrou o aeroporto Afonso Pena fechado por causa da neblina. Até aí, normal. O teto abriu perto das 11h – e aí começou uma via sacra, com troca de vôos (três), igual número de passagens pelo raio-x onde se tira sapato, cinto e o escambau, ameaça de protesto, filmado pela RPC no meio do tumulto dos vários check-in, choros, etc. E isso com os funcionários sem saber dar uma informação precisa, ou seja, estavam mais perdidos do que baratas tontas. Às 17h30 o povo entrou no avião. Havia vários bilhetes com o mesmo número de poltrona. Cada um foi sentando onde pode. Ninguém reclamou. Só no final a equipe de bordo anunciou que, excepcionalmente, os assentos estavam liberados. Todo mundo riu, mas aplaudiu, pois não aguentavam mais o tormento. Quando o avião pousou no aeroporto de Congonhas, n a manobra para chegar ao local do desembarque, um susto: o piloto freou a aeronave muito bruscamente. Os passageiros levantaram para iniciar o desembarque. Muitos já com a bagagem na mão. Foram informados que deveriam voltar às poltronas. O avião seria rebocado por um trator. Doze horas depois da chegada ao aeroporto em São José dos Pinhais, os passageiros finalmente chegaram a São Paulo. De trator.

Compartilhe

Uma ideia sobre “Um tormento de 12 horas

  1. Mr.Scrooge

    Com uma certeza de 100% aposto que é mais fácil ganhar sozinho em umas das Loterias, do que o voo sair de Curitiba na hora programada. Mas não adianta reclamar, o culpado disto tudo é São Pedro que, insiste em nos presentear com neblina quase todas manhã nesta época do ano. Será que a estatal dos aeroportos já descobriu se há alguma tecnologia disponível no mundo para nos livrar de tantos atrasos?

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.