por Sérgio Brandão

O que mais me impressiona no Alex não é o futebol que joga. Isto eu já conhecia, sempre soube do seu talento. Aliás, do que quero falar, conheci quando era menino, começando no Coxa. Quero falar da humildade dele. Já era profissional e sentou com a gente na arquibancada para assistir um jogo de uma gurizada, sub 20. Torcia como um de nós. Conversava como gente e não como ídolo que já era.
Parece não haver nada no mundo que o tire deste comportamento. Nem com toda a bajulação que fazem em torno dele. Mais incrível ainda é perceber que não é jogo de cena, gênero para fazer papel de bom menino. Alex é unanimidade. Quem ousa não gostar dele é porque apenas já foi vítima do talentoso futebol que joga, mas que um dia também vai se render à humildade deste menino. Ele esbanja isso. Muito mais até do que o próprio futebol que joga.
Alex é clássico para correr, para chutar, para fazer gol, para passar… até para fazer ou quando leva falta. Nunca vi ele comemorar sozinho um gol, ou fechado em grupo, entre colegas de trabalho. Sempre divide o feito apontando para alguém no torcida.
Alex é daqueles que a gente agradece por conhecer, porque faz a gente acreditar que o futebol é limpo. Acho até que dá pra ir um pouco mais longe: Alex faz a gente acreditar até no ser humano. Exagero? Acho que não. Presta atenção nele e depois me conta.