13:34Pelo telefone

Do ombudsman:

 
Um dia depois de informar que Gleisi Hoffmann “fortalecidada ganha articulação” e “terá papel mais ativo nas negociações com a base”, a Gazeta do Povo revela que o presidente do Senado, Renan Calheiros, bateu o telefone na cara da ministra, durante a discussão da MP que reduziu a tarifa da energia elétrica. O curto circuito foi tamanho que exigiu que Dilma, contrariando seu estilo e instintos autoritários, entrasse no jogo colocando panos quentes. Confira:
 
“Na quarta-feira, a cúpula do PMDB se reuniu com o vice-presidente Michel Temer para atacar a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O grupo também fez duras críticas à ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), responsável pela articulação política do governo. Também responsabilizou as duas pela operação que resultou na perda da validade da MP. No auge da tensão, Renan chegou a desligar um telefonema de Gleisi para dar prosseguimento à sessão plenária que resultou na derrocada da medida provisória. A presidente Dilma Rousseff entrou em campo e telefonou para Renan com o objetivo de acalmá-lo. Mesmo com o afago, a cúpula do PMDB resolveu verbalizar as críticas a Temer, presidente de honra do partido. Os peemedebistas se irritaram com o tom adotado por Gleisi ao comentar a derrubada da MP. A ministra disse que “lamentava muito” a decisão do Congresso de engavetá-la no momento em que o Senado ainda discutia alternativas para tentar garantir a aprovação da medida. A fala foi interpretada como um enfrentamento a Renan.”

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2 ideias sobre “Pelo telefone

  1. hulk

    Sobre as vestais da articulação política do Planalto, e Hulk quer saber: Há vida inteligente na província? E na gazeta?

  2. Leitor da Carta Capital

    http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar/

    Na ponta do lápis
    Alguns petistas estão pessimistas com o desempenho do PT nas eleições estaduais do ano que vem. Dizem que serão muito duras as campanhas pelas reeleições de Tarso Genro (RS), Agnelo Queiroz (DF) e Tião Viana (AC). Além disso, a sucessão de Jaques Wagner (BA) vem sendo avaliada como complicada. Lembram que o sucessor do governador de Sergipe, Marcelo Déda, será Jackson Barreto (PMDB). Os candidatos melhores posicionados hoje são Lindbergh Farias (RJ), Delcídio Amaral (MS) e Wellington Dias (PI). A sobrevivência nos estados é um dos motivos da blindagem de Lindbergh e da manutenção de sua candidatura.

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