Ontem todos os telejornais gastaram horas com notícias de economia por causa do pibinho do primeiro trimestre. Locutores, comentaristas e economistas falam como se o telespectador fosse graduado em Harvard. Imagina-se que naquele barraco da favela do Buraco Quente, ou então na choupana no meio da selva amazônica, ou ainda na tapera do sertão nordestino, olhinhos grudados na tela, os brasileiros absorvam as informações balançando a cabeça positiva ou negativamente para, depois, começarem a pensar qual o destino imediato que o país reserva para eles.