A muvuca do preço da passagem de ônibus continua. Agora, pelo menos, o diz-que-diz gira em torno da diminuição do preço da passagem. Há até um número que colocaram para circular nos bastidores do Centro Cívico logo depois da confirmação de que o governo federal vai zerar a cobrança do PIS e o Cofins que incidem sobre o transporte coletivo a partir do dia 1º de junho. Comenta-se que, sem a incidência desses impostos, é possível baixar o preço das passagens em até R$ 0,11, ou seja, ela cairia de R$ 2,85, para 2,75. O certo é que não é coincidência que tal notícia venha embrulhada como um “presente” para o retorno do prefeito Gustavo Fruet da viagem que fez ao Japão. Pode ser tudo. Pode ser nada.
O prefeito não faz mais que a obrigação, tem que baixar mesmo a passagem depois que a presidente Dilma decidiu baixar os impostos.
Mas baixar a passagem em um sistema que não tem condições de se autossustentar será mais uma vez demagogia barata.
É preciso fazer com que a margem de lucro das empresas diminua e buscar alternativas reais para que o estado não precise injetar grana para o sistema se manter.
A pobrada vai ficar feliz com a redução do preço, mas não pensa que o dinheiro que poderia ser usado na construção de uma escola, moradias, postos de saúde e outros tantos serviços essenciais está sendo usado para cobrir o rombo da URBS.
Vão iludir o povo mais uma vez!!!!
Eu não esperava outra coisa do Gustavo, ele também vai abrir a caixa preta do transporte coletivo e vai desmascarar muita gente. Baixar a passagem é mais uma demonstração da sensibilidade social do prefeito e da sua vice, MIrian Gonçalves.