Será que foi o efeito Rosemary Noronha que não deixou o professor Luiz Edson Fachin ser mininstro do STF? Confiram nota recente publicada no dia 15 deste mês no blog do jornalista Oscar Cabral, da revista Veja:
MADRINHA INEFICIENTE
Bem cotado no Palácio do Planalto para a vaga de Carlos Ayres Britto no Supremo Tribunal Federal, o advogado paranaense Luiz Edson Fachin figurou outras vezes em listas de candidatos à corte. Em 2010, juristas chegaram a fazer campanha para alçá-lo à cadeira de Eros Grau.
Naquela oportunidade, o próprio Fachin se movimentou — e procurou até quem não devia. Em novembro, já no fim do governo Lula, ele se reuniu com a então poderosa Rosemary Noronha, amiga íntima do ex-presidente e chefe do gabinete presidencial em São Paulo.
O efeito da audiência com Rose não foi o desejado. O escolhido para a vaga, já no início do governo Dilma Rousseff, acabou sendo Luiz Fux.
Lamento não ter sido um paranaense, mas a escolha de Luís Roberto Barroso foi acertada. É ele, de longe, na atualidade, nosso maior constitucionalista.
Que pena. O Fachin é um excelente jurista, tem firme caráter e grande sensibilidade social.
Agora tudo o que é ou foi ligado com a affair do companheiro parece ser coisa do coisa ruim. Coitado do Fachin, se escorou em pau podre.