O jornalista Rogério Pereira enviou a seguinte mensagem em forma de comentário à “nota oficial” da Fundação Cultural de Curitiba:
Em relação à resposta da Fundação Cultural de Curitiba, esclareço:
1) Quem esteve na Fundação Cultural de Curitiba foi Rogério Pereira, editor do jornal Rascunho.
2) O que a FCC chama de “proposta comercial”, eu a defino como parceria para a continuidade de um projeto importante como é o caso do Paiol Literário. O valor de R$ 30 mil é o custo para a realização do projeto. Sempre deixei claro ao senhor Igor Cordeiro que a FCC poderia oferecer o que fosse possível, pois todos os anos o Sesi Paraná e o Rascunho também investem no projeto. A isso, chamamos parceria. No entanto, a oferta, como já afirmei, não passou de uma ultrajante esmola oficial. A esta esmola, os dirigentes da FCC chamam “condições necessárias para a continuidade do evento”. Só pode ser ironia.
3) Sim, conheço os editais de apoio à cultura de Curitiba. Sou bem informado. Inclusive, em 2013, fiz parte da comissão julgadora de projetos de incentivo à leitura da FCC. No entanto, ressalto que desde 2006, o Paiol Literário é realizado em parceria entre a FCC, o Sesi e o Rascunho. Esta parceria se deve, desde o início, à relevância do projeto para Curitiba e para a literatura brasileira.
4) Se não constam registros dos “aportes financeiros”, em 2012, ao Paiol Literário na FCC, não é problema meu. A FCC foi parceira do projeto em 2012, quando foram realizados oito encontros do projeto.
5) É mentirosa a afirmação: “Até agora não recebemos uma resposta do promotor do evento”. Na quinta-feira (16), por telefone, deixei bem claro à senhora Mirele Camargo que o Rascunho não aceitaria a esmola oferecida pela FCC. Isso me parece uma resposta do promotor do evento. Mas repito: vamos realizar o Paiol Literário em outro espaço, em parceria com o Sesi Paraná. Entendido? Entenderam?
6) Dou por encerrada esta discussão. Tenho mais o que fazer que ficar respondendo burocratas desinformados e ignorantes.
Agora que o Paiol Literário não é mais no Paiol, aguardemos os projetos de literatura da FCC. Como eles abriram mão do maior projeto literário que já houve por lá, imagino que devem ter algo genial para apresentar.
Bem pensado por parte da administração municipal com alguns dos intelectuais que lá estão. Acabar com o Paiol Literário e assim como tudo asqu aí está é “demodê” ou está errado, quem sabe seja esse o pensamento do Teatro Paiol. Assim,a Fundação Cultural, fatalmente irá construir algo maior ou seja:Teremos um SILO LITERÁRIO, pois paiol é coisa muito pequena e assim poderá ser dito “nunca nesta cidade houve um projeto tão grande”.
TENHO AQUI UM PROJETO, O ESCRITORES ANONIMOS S/A, QUE PROMOVE CONVERSAS DE BOTECO TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS REGADAS A MÚSICA AUTORAL NO BAR DO TATÁRA, SARÁ QUE A FUCUCU NÃO LIBERA 30 MILHAS PRA MIM?