15:12Ilusão de ótica

Amigo do blog foi ao MON ver a exposição do Escher. Segue o relato… assim… vamos dizer… chapado:

Havia dias eu queria ir ver Escher, em exposição no MON. Litografias e xilogravuras e uma pequena penca de objetos e traquitanas equivalentes inspiradas no trabalho do artista. Passeio pra lá, passeio pra cá. Aquela infinidade de curitibanos se enfiando na sua frente pra fotografar (…descobri porque é que proíbe-se fotografar em museus sérios na Europa). Pensei com meus botões: “O cara era mestre em geometria, um puta matemático, no mínimo”. Não era. Só artista mesmo, dizia um cartaz. Então pensei: “Queria mesmo era conhecer o fornecedor desse sujeito. Bom mesmo. Só assim pra conseguir ver e ocupar o espaço e a imaginação desse jeito e que certamente ainda vai passar milênios fazendo simplesmente com que as pessoas viagem na impossibilidade que o papel (a madeira e o metal, no caso) aceita”. Era bom mesmo esse fornecedor.
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Uma ideia sobre “Ilusão de ótica

  1. Paolo

    Eu nao consigo entender algumas pessoas que tem ido ver a obra do Escher e passam a maior parte do tempo fotografando ao invés de pelo menos contemplar. Outro dia quando la estava, ao avistar essas figuras, fiquei tentando encontrar uma logica nisso, pois o sujeito vai ate la tira a foto e depois, provavelmente, deve se achar o máximo enquanto mostra as fotos para outra pessoa. Certamente não com o objetivo de este outro contemple o objeto artístico, mas sim com aquele espirito de churrasco na laje de se auto afirmar de que foi ao museu do olho. Tem o mesmo comportamento daquelas pessoas que passam pelo jardim botânico e ficam tirando foto das carpas.

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