Da assessoria de imprensa da deputada federal Rosane Ferreira:
Com o único voto contrário da Deputada Federal Rosane Ferreira (PV-PR), a comissão especial criada para analisar a construção da Estrada-Parque Caminho do Colono aprovou o relatório que autoriza a abertura da estrada, no oeste do Paraná, cortando ao meio o Parque Nacional do Iguaçu.
O PL 7123/2010 aprovado tramitava em caráter terminativo na comissão especial, sem necessariamente ir para apreciação em plenário. “Agora, vamos nos valer de um recurso regimental para levar o projeto para votação no plenário da Câmara”, adiantou a Deputada Rosane.
Para ela, “além de ser um retrocesso ambiental, interrompendo a recomposição da floresta de Mata Atlântica, o projeto abre um perigoso precedente para que outros parques nacionais sejam modificados”.
Pela proposta, a estrada-parque que corta o Parque Nacional do Iguaçu será implantada no leito antigo do Caminho do Colono, situado entre o km zero e o 17,5 da PR-495, antiga BR-163, fechada por decisão judicial desde 2003.
Amparada por pareceres técnicos, Rosane argumenta que “os efeitos da fragmentação são bem conhecidos e se instalarão na área como uma verdadeira cascata, comprometendo de modo irreversível toda a porção centro-sul do Parque e consequentemente, toda a biodiversidade que habita o espaço”.
Além disso, segundo informações da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, a estrada era usada por criminosos para transportar armas, munições e drogas, ou seja, sua reabertura significaria mais um complicador no controle das extensas fronteiras brasileiras.
Não sou ambientalista, ecologista , ecochato de prédio ou vegano, mas concordo totalmente com a deputada. A reabertura da Estrada do Colono vai ser ótima para caçadores, pescadores e todo tipo de predadores. Isto sem falar no contrabando. É disto o que o nosso Paraná precisa para progredir? Se for então preciso fazer as malas. E com urgência. ACarlos
Tem que resistir.
Trata-se de um patromônio da humanidade.
Aliás, Brasil deveria se unir com Argentina para preservar em conjunto os dois lados do parque Iguaçú, talvez como uma Reserva Mundial da Biosfera.
O lado argentino é de maior tamanho e muito bem conservado.
Porque não unir esforços fronteiriços.
É preciso ir além da mediocridade imperante.
Força total, dep Rosane.