6:52Casão e a lição

O livro “Casagrande e Seus Demônios” está à venda. Todos os méritos ao ex-jogador e agora comentarista ao expor, com o auxílio do jornalista Gilvan Ribeiro, seu inferno pessoal no mundo das drogas. Mas se ele continua tomando sua cervejinha, como revelou em entrevista à Folha de Londrina recentemente, não aprendeu o essencial durante o ano que passou internado e que afastou-o da cocaína e da heroína. A doença da dependência não é específica desta ou daquela droga. O signatário costuma dizer aos internos de uma clínica de recuperação, em palestras quando chamado a dar depoimento que é dependente de todas, principalmente as que não experimentou.

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Uma ideia sobre “Casão e a lição

  1. Parreiras Rodrigues

    ZéBéTo tem razão: Depois duns tempos, a cerveja não satisfaz. O dependente procura algo mais forte, como uma caipirinha por exemplo. Mais tarde, parte pros destilados e assim caminha parte da humanidade…

    Quando parei, sem mudar de religião, nem frequentar clínica, nem AA, o fiz abruptamente (gostam de abruptamente?). Olhei prum espelho, tomei um porre de vergonha na cara. Lá se vão seis anos. Toda noite num buteco jogando sinuca, ao lado de bebedores e tabagistas. Eu, comendo banana, chocolate, bebendo tampico ou mineral, sem gás. Prá quem entornava entre litro e meio a dois de vodica ou estaineguer ou dreier ou telecoteco e comia dois, três maços de fri/dia…

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