O Ministério da Saúde queria levar no banho-maria a sindicância aberta no Hospital Evangélico. Lascou-se. É bem provável que o médico Mário Lobato, auditor que está coordenando o levantamento, tenha resolvido falar porque a pressão vinda de cima estava grande. Domingo, no Fantástico, ele disse com todas as letras que o número de mortes pode ser maior do que os sete apontados pelo Ministério Público. Para arrematar, ontem, no telejornal Hoje, da mesma Globo, ele tocou em mais um ponto nevrálgico e, provavelmente, o motivo do pânico no andar de cima do Ministério: Lobato acha que a investigação tem que ser estendida a todos os grandes hospitais do Brasil. Outra: a questão “comercial” dos leitos pode ser mais um combustível nesta questão. A conferir.
Pois é, desde o início das investigações venho alertando aqui no blog que o “buraco é mais em cima”, logo ali em cima e também bem mais lá em cima também. Aqui, neste blog, minhas mensagens saem, em outros, não. A “grande imprensa” em geral, atendendo a não sei quais interesses, durante boa parte do tempo manteve um cauteloso posicionamento favorável à tese do Ato Médico eticamente praticado na UTI do Evangélico, diga-se de passagem, este “hospital” tem que ser auditado em todo seu conjunto, desde todos os setores médicos até o financeiro e administrativo. O funcionamento$$$$$$ das UTIs no Brasil todo é caso de polícia. Parabéns à Polícia Civil o Paraná, via NUCRISA, que vai propiciar o salvamento de incontáveis vidas pelo país afora. Graças a este competente trabalho, as UTIs, desta vez, não escapam de uma devassa e o resultado será estarrecedor. A medicina neste país é tão séria quanto são sérias todas as instituições brasileiras. Como bem diz o coronel kurtz, em “Apocalypse Now”: É o Horror! É o Horror!
Na primeira notícia sobre a UTI do Evangelico me veio à lembrança o dinheiro do DPVAT… até agora ninguém comprovou qualquer ligação, mas … sei não!!!!
qual é a especialidade médica do auditor? Qual a análise técnica dos médicos intensivistas? e se faltarem vagas nas UTIs para pessoas com chance de recuperação?