que tal pegar tudo que temos
e deste todo fazer a grande falta
um salto que cai, uma queda que salta
essa soma assim sem mais nem menos?
por que não juntar o nosso nada
o eterno que move, o nunca que repousa
e fazer destas perdas somadas
o achado de alguma coisa?
de Roberto Prado
Roberto Prado, genial como de hábito.
Poema velho conhecido meu. Adoro: sempre tem frescor e argúcia.