18:19De caminhão

O deputado estadual Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná e vice-presidente do PSDB, comparou o governo do PT de Dilma Rousseff a um caminhão. “Para eleger a sucessora de Lula e depois disso, soltaram o freio e foi aquela distribuição de sacos de bondade. Agora, com o perigo de a jamanta sair da estrada, resolveram meter o pé no freio sem avisar e quem estava em cima foi se amontoar lá na frente – e muitos estão machucados e teve gente até que caiu da carroceria”. Ele citou os casos da crise na Petrobras, a inflação superior a 4%, a crise da saúde pública e o fato de o governo não cumprir a obrigação constitucional de repassar 10% para o setor. Disse que o problema não é o caixa, mas o péssimo gerenciamento, pois a arrecadação tributária já ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão e os estados e municípios estão implorando recursos. Aproveitou a deixa para dizer que o senador Aécio Neves deveria assumir o comando do partido nacionalmente e confirmou que as convenções municipais da legenda acontecem no próximo domingo (24) e as estaduais serão realizadas no mês de abril, enquanto a nacional está prevista para maio.

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8 ideias sobre “De caminhão

  1. Mr. Walker Bush

    Zéééé….eu tenho outra “estorinha” para essa.

    ” A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas escapar das idéias antigas.” – John M. Keynes

    Toda mudança gera uma ansiedade, uma expectativa. Mudança nos remete ao desconhecido, ao novo, rotina diferente. E quando falamos, principalmente no início de uma administração pública, que mudanças se fazem necessárias. Começam então as especulações – o que vai mudar?

    Inicia-se então a corrida, rumo as mudanças necessárias para uma administração eficaz. Mas muitos gestores ignorando que sem mudar as idéias, sem modificar o indivíduo não pode haver mudanças. Portanto, no caminho das mudanças estão as pessoas – com suas idéias, seus conceitos, suas neuras, seus vícios. Tudo isso deve ser canalizado em direção ao objetivo maior: a prestação de um bom serviço.

    As mudanças tem que ser paulatinas, isto é, passo a passo. Muitos administradores tem encontrado dificuldades por querer transformações relâmpagos – quer mudar as coisas de forma abrupta. Veja o exemplo abaixo:

    ” Um pastor ao assumir uma nova igreja a primeira mudança que fez no seu primeiro dia de trabalho, foi mudar a frente do piano para o lado do púlpito. Ninguém concordou com a mudança e o pastor ficou frustado, pois era uma boa ideia. Agora, inspirado por Deus, ele resolve mudar a disposição do piano um centímetro por dia; e em alguns meses o piano estava no jeito que ele queria”

    Portanto, mudanças são necessárias, mas é “devagar, devagarinho”. Outra coisa peculiar em toda mudança são os grupos que aparecem. O posicionamento das pessoas envolvidas, são basicamente três, vejamos:

    O grupo dos observadores – ficam só observando ” o caminhão da mudança”. Geralmente falam: – quero só ver até onde vai essas inovações…

    Os que sobem na carroceria para tentar contornar a situação -Observem que esse grupo não estão totalmente dispostos a assumir as mudanças, pois na carroceria, caso o caminhão fique desgovernado eles pulam fora..

    Os que assumem a direção do veículo – esse grupo como estão na cabine, vão até o fim. Independente do caminhão se espatifar no penhasco, eles não pulam fora, pois estão dentro da cabine.

    Hoje é mais fácil mudar a estrutura de um átomo que a cabeças de algumas pessoas. Alguns setores tem que sofrer mudanças para dinamizar o atendimento, mas para tanto é preciso trabalhar as pessoas que são a matéria-prima das mudanças.

  2. carlosrochapedra

    POIS É DEPUTADO O POVO MORRE NAS ENCHENTE DO RIO E EM SÃO SEBASTÃO EM SÃO PAULO E DONA DILMA FAZ VERANEIO NA ITALIA E O GOVERNADOR DO RIO SERGIO CABRAL SE ESCONDE DA TRAGÉDIA ESSE É O GOVERNO DO PT/PMDB E OUTROS.

  3. Tanso

    Nessa mesma linha de raciocínio como poderíamos classificar o governo do Beto??? Talvez compará-lo a um Kart defeituoso dirigido por um piloto do nível do nosso lastimável governador.

  4. Elton

    carlosrochapedra,
    Enquanto isso ninguém sabe que fim levou o dinheiro federal que veio para o governo do Paraná atender as famílias vítimas das fortes chuvas no início do ano de 2011 em Antonina e Morretes? Você tem alguma ideia de onde pode ter ido esse dinheiro? Tendo em vista que todas as famílias ainda permanece em abrigos e recentemente foi divulgadas que tem vários containers com doações no Porto de Paranaguá esperando, dois anos, para serem entregues às vítimas.

  5. Parreiras Rodrigues

    No Nordeste, se morre de seca. No Sul, Sudeste, quando não afogado, atolado.

    Culpa dos governos, eu disse, dos governos e do povo.

    Aqui em baixo, dos governos que permitiram a ocupação de áreas de risco, do povo que ocupa área de risco.

    Lá em riba, dos governos que, através do século passado e do inicio deste, nunca desenvolveram um projeto corajoso, consistente e definitivo para minimizar ao máximo, os efeitos das secas no agreste e do povo, que troca o voto por tonel d’água de caminhão pipa, isto é, beija a mão que esbofeteia a sua dignidade. Seria mesmo o sertanejo um forte?

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