por Ayrton Baptista Junior, o Tusquinha*

Por dedução, preguiça ou falta do que fazer, escrevi ontem que o possível próximo Papa torce para o Toledo. Mal, Tusquinha! Um primo do cardeal afirmou à TVCOM, de Porto Alegre, que Dom Odilo Scherer é atleticano. O iluminado rubro-negro estudou em Curitiba nos anos 70. E sobre a escolha do time há duas versões:

1) segundo alguns coxas-brancas, naquela década Odilo percebeu o contraste entre a fartura de vitórias do Coritiba e a pobreza de títulos do Atlético. E optou pelo voto de pobreza. Desde então, ele procura na luz divina um meio de encontrar a paz em dia de Atletiba.

2) Para muitos rubro-negros, Mario Celso Petraglia é deus. E cabe ao Papa aceitar a vontade de deus: a consagração atleticana (curioso: além de atleticanos, Petraglia e Odilo são gaúchos).

A escolha de Dom Odilo é salutar para o Vaticano porque:

1) ele é um nome bem aceito até no Caldeirão do Diabo;

2) contribui para a paz entre povos rivais, como Fanáticos e Ultras;

3) vai atrair para a Igreja os mais jovens, em especial os do sub-23.

A escolha de Dom Odilo é salutar para o Atlético porque:

1) árbitros e adversários vão refletir muito quando forem tentados a pecar contra o time do Papa;

2) pode significar a canonização de Caju, Sicupira, Ziquita, Alex Mineiro, Washington, Assis e Geninho;

3) nos momentos de aflição, não estará na bola parada de Paulo Baier a única esperança.

*Publicado originalmente no blog Boleiros & Barangas, do GloboESporte.com