Pode ser coincidência, mas só no dia 24 de fevereiro de 2013, ou seja, a menos de um mês e cinco depois da prisão da médica Virgínia Soares de Souza, ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico acusada de provocar a morte antecipada de pacientes da unidade, a Anvisa baixou a resolução que “determina regras mínimas para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva no Brasil”. Uma delas diz respeito “à obrigatoriedade de haver um médico diarista (rotineiro) para cada dez leitos ou fração, nos turnos matutino e vespertino, com título de especialista em Medicina Intensiva para atuação em UTI Adulto e habilitação em Medicina Intensiva Pediátrica para atuação em UTI Pediátrica”.
Não tem coincidência, não. A saúde dos brasileiros deve isto à Polícia Civil do Estado do Paraná!