17:04Amarra e leva!

Se o cantor Chorão fosse internado contra a vontade, amarrado que fosse, como queria a sua mulher, talvez hoje estivesse trilhando o caminho da sobriedade e crescendo na vida. O exemplo é perfeito para alertar quem gasta saliva argumentando contra este tipo de internação. Não há garantia de que o dependente vá retomar o controle sobre a própria vida, mas é o caminho que abre mais possibilidades para tanto. Quem leva pai, filho, mãe, parente, amigo para uma clínica, antes de tudo está fazendo uma das mais significativas declarações de amor – pela vida do outro.

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3 ideias sobre “Amarra e leva!

  1. Parreiras Rodrigues

    ZéBeTo: Um rapaz – 20 anos + ou -, tava aqui em Curitiba no terceiro internamento. Já de tardinha, o pai, amigo meu, em Icaraíma, me liga pedindo que eu o pegasse na clínica e o colocasse no ônibus de volta, pois havia sido expulso. Andava batendo em colegas, em funcionários. Fui à rodô, comprei a passagem e perto do horário fui apanhá-lo. No trajeto, ele caladão, a gente passa na frente dum baita hospital. Disse pro menino: Cê vê, né rapaz…ai dentro tem pessoas com quase cem anos, agarradas no último fiapo de vida! Nada mais lhe disse, a não ser o boa viagem no embarque. Faz dez anos que o cara nem pita, nem cheira, nem se pica, e casou-se ou juntou-se sei lá o que dá no mesmo!

    Aleluya!

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