7:50O MP e o Hospital Evangélico

O Ministério Público do Paraná informa:

Nota em relação às prisões temporárias de profissionais de saúde do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba

A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública de Curitiba e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública, do Ministério Público do Estado do Paraná, reuniram-se neste sábado (23/02/2013) com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e do Conselho Federal de Medicina, para tratar da situação do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, após as denúncias que vêm sendo apuradas pela Polícia Civil. Todas as instituições presentes demonstraram que estão atentas à continuidade da boa prestação dos serviços oferecidos pelo hospital. Dessa forma, a Promotoria e o Centro de Apoio vêm afirmar que as investigações que têm sido noticiadas pelos meios de comunicação, por certo, não afetam a qualidade técnica dos serviços prestados no HUEC, em quaisquer de seus setores, podendo a população a eles ter acesso normalmente, ressaltando que os médicos, enfermeiros e demais profissionais que atuam no Hospital cumprem com dedicação seus deveres de assistência aos pacientes, como em qualquer instituição de saúde.

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3 ideias sobre “O MP e o Hospital Evangélico

  1. roberson

    O que poucos sabem é que as UTIs do Evangélico são “vendidas” ao médico que pode pagar., ele se torna dono da UTI. Daí que o hospital faz vistas grossas ao que o “dono” da UTI faz com os pacientes-clientes, ou clientes-clientes. Porque não divulgam isso? E o CRM PR cade? corporativistas sempre.

  2. fano poli

    1.é sabido que as UTIS são terceirizadas na maioria das vezes – os parelhos e equipe nem sempre são do hospital e sim de um firma que constitue a UTI e o pagamento dos honorários direcionados dos planos de saude e sus são repassados ao hospital que muitas vezes por ter que saldar outras dividas se apropria dos valores da UTI que passa por dificuldade para se manter 2. as UTIS são hoje povoadas por grandes idosos com doenças incuráveis e que deveriam permanecer em seus domicilios ou na pior das hipóteses em um aposento do hospital ao lado de familiares. É comum vermos cancerosos terminais nas UTIS que não tem essa finalidade; está havendo uma complacência dos plantonistas para internar estes pacientes e mantê-los por longo tempo para auferir bons ganhos. 3. já existe atendimento fora de UTI para cancerosos e em Curitiba apenas 2 hospitais tem UTI intermediária que permite a presença de familiar que é útil em idosos. 4. Sugiro que um jornalista ou a sec. de saúde faça um trabalho estatístico e divulgue a faixa etária de pacientes em UTI e suas respectivas patologias nos últimos 5 anos e as causas da morte. 5. recentemente uma freira de 103 anos foi pelo geriatra internada num final de semana numa UTI sem doença que justificasse, simplesmente o profissional necessitou se ausentar e esta atitude lhe deu uma certa tranquilidade e stress para a paciente que foi retirada de imediato com a chegada de médico de confiança. 6. são raras as UTIS com profissionais titulados na área, ou seja intensivistas com título de especialista pela AMBr que lhe dá qualificação; na maioria serve de cabide de emprego para colegas de outras áreas que no intuito de melhorar o seu ganho mensal se dispõe a um tabalho que para ele não é qualificado. 7. a enfermagem de UTI é mal remunerada e a maioria sai de um plantão e entra no outro; são pessoas acostumadas a uma situação de vida precária e com o tempo ficam imunes ao carinho que deverima proporcionar ao paciente; na maioria das vezes é uma atitude de defesa em relação ao número de mortes que presenciam. 8. creio que este caso do Evangélico vai abrir uma porta para que muitas pessoas que passaram problemas neste hospital se manifestem e que em outros nosocômios iniciem uma melhora em todos os sentidos. 9. As UTIS na maioria das vezes não foram construidas com essa finalidade, apenas foram adaptadas em locais do hospital que estava com pouco uso; são ambientes sem luz externa e sem visão do exterior o que faz com que os pacientes desenvolvam psicose de UTI após 48hs fechados – muitos desses são lúcidos e separados de biombos de outros que estão morrendo ou sendo ressuscitados o que permite compartilhar a dor do vizinho. 10. os ambientes são barulhentos e as vozes da equipe profissional não respeitam o paciente que tem também os gritos de outros em quadro de agitação psicomotora. Sei de casos de parada cardiaca em paciente agitado que foi sedado para comodidade da equipe médica e faleceu em reação colateral da medicação. 11. não existe UTI para pacientes críticos infectados – permanecem no mesmo local dos demais – são os maiores locais transmissores de infecção; cada hospital deveria ter um setor de isolamento em outro local para esses casos e não dentro da UTI onde a própria equipe médico/enfermagem são transmissores. 12. acho que chegou o momento da promotoria do idoso e da saúde iniciarem uma blitz nas UTIS para confirmar o abandono numeroso de pacientes terminais que são jogados para morrer junto com os cancerosos; há que se enfrentar o problema de frente e conscientização desses órgãos para que as famílias saibam conviver com o nascimento ( alegria) e a morte( tristeza); nada mais sublime estes dois momentos e compartilhar a morte de um ente querido nos braços dos familiares seja em domicilio ou quarto hospitalar é algo sublime. 12. o assunto é palpitante e sinto que é dever deste blog não se limitar a este comentário e sim através de sua influência levar para jornais, promotores, juizes, A. Médica, CRM esses fatos e com isso colaborar e sanar essas irregularidades.

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