17:38Passeio Público em discussão

Da assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Curitiba

Comissão de Urbanismo discute revitalização do Passeio Público

A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal de Curitiba dá início, nesta quarta-feira (27), após a sessão plenária, ao debate sobre a revitalização do Passeio Público. Inaugurado em 1886, o logradouro localiza-se na região central e é o parque mais antigo da cidade. Também sediou o primeiro zoológico da capital.

Participam da reunião o presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Marcos Cordiolli, e representante do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Os órgãos serão ouvidos, respectivamente, sobre eventuais projetos para obras e a promoção de atividades culturais no local.

“Vamos começar a pensar na revitalização do Passeio Público, uma área importante, localizada na região central e que está muito degradada”, afirmou o presidente da Comissão de Urbanismo, Jonny Stica (PT). “A revitalização não é só pensar na obra, mas também no uso.” O parlamentar destacou o convite à FCC, para a discussão do potencial cultural do espaço.

A proposta para tratar do Passeio Público partiu do vereador Helio Wirbiski (PPS), integrante da Comissão. Ele destacou na tribuna da Casa, nesta semana, que o movimento em prol da revitalização do logradouro da capital nasceu nas redes sociais, por iniciativa de artistas, escritores e moradores da região.

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4 ideias sobre “Passeio Público em discussão

  1. Parreiras Rodrigues

    Também melhorar a situação do Tingui, principalmente no que tange à segurança. Uma maquiagem ali e uns agentes da GM já contribuiriam para aumentar a frequência, além de desafogar o Barigui e o São Lourenço.

  2. Iara Teixeira

    Tudo muito bem, se for pra melhorar, mas, como diria o personagem William Munny (Clint Eastwood), no filme “Imerdoáveis” : ” Não mexam com as putas que eu volto!” 😉 O espaço é público, pra todo mundo. E arremato com um poema do Dalton Trevisan:

    Balada das Mocinhas do Passeio

    quem são elas
    em tão grande número
    de onde vêm?
    de que subterrâneos porões cavernas?
    são os derrelitos do Dilúvio Universal?

    você chega corre parte
    mas não as mocinhas do Passeio Público
    não chegam nem parte
    estão sempre lá

    incansáveis caminham
    pra cá pra lá
    sempre estiveram
    pra lá pra cá
    estarão para sempre

    minissaias coxas varicosas
    foto na hora
    botinhas altas de sola furada
    algodão-doce pipoca
    boquinhas em coração de carmim
    antes ventosas de medusas vulgívagas
    psiu! oi tesão! vamo?

    atração maior do Passeio
    não é a gaiola do mico-leão-dourado
    o aquário do peixe-elétrico
    as cobras catatônicas o iguana pré-histórico
    o pelicano papudo de asas entrevadas
    tipo o albatroz no barquinho de Baudelaire

    não é o viveiro de aves canoras
    epa! Um casal intruso de arapongas
    desde quando a-ra-pon-ga trina e gorjeia?

    o espetáculo do Passeio
    não são as araras bêbadas aos berros
    nem o velho cedro florido de garças-brancas

    a grande festa do Passeio
    são as mocinhas pra cá pra lá
    na ronda sempiterna do amor

    uma só delas
    vale um circo inteiro em desfile
    com a anãzinha das piruetas no cavalo pimpão
    a engolidora de espada de fogo
    a elefanta graciosa no chapeuzinho de flores
    a trapezista do duplo salto mortal
    sem rede!

    discutem gentilmente o preço
    uma rapidinha quanto é?
    como se vendem fácil
    as damas peripatéticas do Passeio Público

    ao sol ao frio à chuva ao granizo
    com fome com febre com tosse
    estão sempre lá
    à caça dos clientes furtivos
    mais duradouras
    que o carvalho e o plátano seculares

    lá estão sempre
    as famosas mocinhas do Passeio
    nem tão mocinhas
    são trágicas são doentes são tristes
    quem pode querer tais centopeias do horror
    como esperar que alguém as cobice
    derradeiros objetos do desejo?

    medonhas aberrações teratológicas
    galinhas de duas cabeças
    treponemas pálidas
    íbis sagradas de carapinha negra
    aracnídeas hotentotes
    gárgulas banguelas gargalhantes?

    aí é que se engana
    são desejadas sim cobiçadas sim disputadas sim
    essas últimas mulheres da Terra
    não fossem elas
    o que seria dos últimos homens da Terra?

    esses hominhos desesperados
    sempre com sede com febre com tosse
    sobretudo famélicos de um naco de carne
    arre danação maldita da carne
    urra salvação da carne da vida

    são feiticeiras Circes
    das verdes águas podres do Rio Belém?
    são górgonas grotescas?

    pudera com tais clientes
    mequetrefes bandalhos escrotos
    que não fazem amor
    estripam curram vampirizam

    são elas blasfêmia abominação escândalo
    dos falsos profetas
    das mil igrejas de Curitiba
    veros cafetões do dízimo?

    elas são na verdade o sal da terra
    são irmãs de caridade
    são madonas aidéticas
    são santinhas do Menino Jesus
    onde tocam saram os carbúnculos malignos

    não as despreze nem condene
    doces ninfetas putativas do Passeio
    mais fácil uma delas
    passar pelo buraco da agulha
    que eu e você entrarmos no Reino do Céu

    ó bravas piranhas guerreiras
    elas serão as sobreviventes
    à sétima trombeta do Juízo Final
    ao dragão e à besta do Apocalipse

    no dia seguinte ao Armagedom
    restarão na Terra
    as baratas e elas

    você chega corre passa
    elas não passarão
    pra cá pra lá
    psiu! oi tesão! vamo?
    pra lá pra cá
    para todo o sempre
    as minhas as tuas as nossas
    putinhas imortais do Passeio Público.

    (Dalton Trevisan. Poema retirado do livro Rita Ritinha Ritona.)

  3. Pedreiro

    Muito fácil!
    -Convocar o “Exercito da Salvação” para retreta dominical às 15:00h!
    -Promover reuniões publicas dominicais sob responsabilidade das igrejas evangélicas para os horários das 15:30 h. Assembleia de Deus da Cândido de Abreu e 16:00h 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular!
    -Finalizar o Domingo com uma canja da “Lyra Curytibana” ou Banda da Polícia ou ainda Banda dos Bombeiros!
    -Pra não ficar só na preocupação com a “Salvação” convocar a bateria das escolas de samba, grupos de pagode, sacis e garibaldis pra temperar a feijoada com muita caipirinha e cerveja e azaração – ( ying yang explica?)
    -Melhorar a qualidade do estabelecimento que já foi o memorável “Lá no Pasquale” e não me refiro à comida e bebidas, me refiro às instalações que são de um mau gosto a toda prova gerando um ambiente devassado e mais indicado para um clima tropical do que pro nosso “temperado”

    Pode não funcionar hoje! Mas funcionava muito de 1970 até 1990!
    -Começou o abandono quando “descobriram” que o barulho afetava os animais!
    Poxa se o barulho afetar os bichos, libertem os bichos para a natureza ou simplesmente tirem a tela metálica por que assim como no resto da cidade – Os incomodados que se mudem!

  4. Lucas

    Revitalizar o quê?! Aquele epaço é o mais vivo e democrático da cidade. Querem levar o Batel/Soho pra lá? Esses vereadores não têm mesmo o que fazer. Vão pentear macacado.

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