10:42Meteorito Kid

Na África do Sul fizeram manifestação contra a condenação de Oscar Pistorius, acusado de assassinar a tiros a namorada. No Brasil, grupos de esquerda protestam contra a presença da blogueira Yoni Sánchez porque ela defende a liberdade de manifestação em Cuba. Só pode ser efeito do meteorito que caiu na Russia.

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10 ideias sobre “Meteorito Kid

  1. Parreiras Rodrigues

    Alguém poderia escrever isentadamente como se vive em Cuba?

    Os anti coca-cola pintam-na como o paraíso, já os papa-macdonalds, demonizam-na.

  2. Geógrafo da Silva

    Ela defende a liberdade de expressão? Até você? E quando ela forja o próprio sequestro, quando ganha “prêmios” por trabalho nenhum, se faz de santinha e outras querelas mais. Mas, também acho, que protestar só aumenta o valor do passe da piá de prédio cubana.

  3. Pelos poderes Podres

    Parabéns – a UNE apareceu de novo.
    Não contra o Mensalão, mas contra alguém de Cuba que é dissidente dos Fidels?
    Não contra a Privatização dos Aeroportos pelo PT, mas por alguém que deseja liberdade em seu país?
    Não contra a Corrupção do PT no governo federal, a Rosimeri, a Roseli, os escambau, mas contra uma cubanita.
    Parabéns, Esquerdalha, vocês se superaram – contra uma blogueira.
    Se você o John Kennedy contra a Baia dos Porcos – então seria o que – UMA REVOLUÇÃO?
    Menos minha gente, menos…
    Yoni Sanchez deve ser recebida pela Dilma Roussef.
    Ela faz agora o que a Dilma fez no passado.
    Yoni Presidente de Cuba.

  4. Dá-lhe

    “A liberdade é, quase sempre, exclusivamente, a liberdade de quem discorda de nós”. – Frase da revolucionária comunista alemã Rosa Luxemburgo

  5. Mr. Walker Bush

    Vamos ler o outro lado…

    YOANI RELOADED

    Por Leandro Fortes (CartaCapital)

    Primeiro de tudo: foi um erro dos manifestantes baianos impedir a exibição do documentário, ou seja lá o que for aquilo, do tal cineasta de Jequié, Dado Galvão, em Feira de Santana. Não que eu ache que dessa película poderia vir alguma coisa que preste, mas porque praticar sua arte – seja genial, banal ou medíocre – é um direito inalienável de qualquer cidadão brasileiro.
    Ao impedir o documentário, os manifestantes estão ajudando a consolidar a tese adotada pela mídia de que os que são contra a blogueira Yoani Sánchez são, apenas, a favor da ditadura cubana. Fortalece, pois, esse reducionismo barato ao qual a direita latinoamericana sempre lança mão para discutir as circunstâncias de Cuba.
    Minha crítica aos manifestantes, contudo, se encerra por aqui.
    De minha parte, acho ótimo que tenha gente disposta a se manifestar contra Yoani Sánchez, uma oportunista que transformou dissidência em marketing pessoal. Não vi ainda nenhuma matéria que informe ao distinto público quem está pagando a turnê de Yoani por 12 (!) países – passagens aéreas, hospedagens, traslados, alimentação, lazer, banda larga e direito a dois acompanhantes, o marido e o filho.
    Nem a Folha de S.Paulo, que até em batizado de boneca do PT pergunta quem pagou o vestido da Barbie, parece interessada nesse assunto. E eu desconfio por quê.
    Yoani Sánchez é a mais nova porta-bandeira da liberdade de expressão em nome das grandes corporações de mídia e do capital rentista internacional. É a direita com cara de santa, candidata a mártir da intolerância dos defensores da cruel ditadura cubana, a pobre coitada que tentou, vejam vocês, 20 vezes sair de Cuba para ganhar o mundo, mas só agora, que a lei de migração foi reformada na ilha, pode viver esse sonho dourado. Mas continuo intrigado. Quem está pagando?
    A mídia brasileira, horrorizada com as manifestações antidemocráticas em Pernambuco e na Bahia, não gosta de lembrar que a atormentada blogueira morou na Suíça, apesar de ter tentado sair de Cuba vinte vezes, nos últimos cinco anos. Vinte vezes!
    Façamos as contas: Yoani pediu para sair de Cuba, portanto, quatro vezes por ano, de 2006 para cá. Uma vez a cada três meses. Mas, antes, conseguiu ir MORAR na Suíça. Essa ditadura cubana é muito louca mesmo.
    Mas, por que então a blogueira dissidente e perseguida abandonou a civilizada terra dos chocolates finos e paisagens lúdicas de vaquinhas malhadas pastando em colinas verdejantes? Fácil: nos Alpes suíços, Yoani Sánchez poderia blogar a vontade, denunciar a polícia secreta dos Castros e contar ao mundo como é difícil comprar papel higiênico de qualidade em Havana – mas de nada serviria a seus financiadores na mídia, seja a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que lhe paga uma mesada, ou o Instituto Millenium, no Brasil, que a tem como “especialista”.
    Então, é preciso fazer Yoani Sánchez andar pelo mundo. Fazê-la a frágil peregrina da liberdade de expressão, curiosamente, financiada pelos oligopólios de mídia que representam, sobretudo na América Latina, a interdição das opiniões, quando não a manipulação grosseira, antidemocrática e criminosa da atividade jornalística, em todos os aspectos.
    É preciso vendê-la como produto “pró-Cuba”, nem de direita, nem de esquerda – aliás, velha lenga-lenga mais que manjada de direitistas envergonhados. Pena Yoani ter se atrasado nessa missa: Gilberto Kassab, com o PSD, e Marina Silva, com a Rede (Globo?), já se apropriaram, por aqui, dessa fantasia não-tem-direita-nem-esquerda-depois-da-queda-do-muro-de-Berlim.
    No mais, se a antenada blogueira cubana tivesse ao menos feito um Google antes de embarcar para o Brasil, iria descobrir:
    1) Dado Galvão, apesar de “colunista convidado” do Instituto Millenium, não é ninguém. Ela deveria ter colado em Arnaldo Jabor;
    2) Eduardo Suplicy é a Yoani do PT;
    3) Em Pernambuco não tem só frevo;
    4) E na Bahia não tem só axé.

  6. Conde Edmundo Dantas

    Pesquisando informações sobre esta blogueira na internet pelo mundo afora, confesso que estou meio desconfiado sobre a integridade da moça.

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