8:11Uma coisa não é uma coisa

por Mané Galo, da Ilha do Chapéu, na Baía de Guaratuba

Está cada vez mais difícil entender o que dizem e o que mostram na televisão. Exemplos: repórter da Globo em Recife fazia matéria sobre o frevo e em determinada altura afirmou que o frevo “é ótimo para queimar gorduras do corpo” . Enquanto isso, aparecia na telinha um grupo de moças dançando e,  na primeira fila, uma gordinha que provavelmente estava pulando pela primeira vez, não? No Paraná TV Segunda Edição (RPC) o apresentador anuncia matéria sobre movimento nas estradas e mostra  centenas de veículos saindo de Curitiba. Em seguida chama o repórter para mostrar a chegada nas praias: “E agora nosso repórter na rodovia Alexandra-Matinhos!” O repórter entrou falando de uma rua central da cidade e não da rodovia. O governador de Santa Catarina declara ao repórter da Globo que seu estado é um dos mais seguros do pais. No mesmo programa  uma notícia revelava que já ocorreram 8o atentados  comandados por bandidos que estariam nos presídios dando ordens por telefone. Atentados terroristas com queima de veículos nas ruas não contam na estatística da segurança pública? Alguma coisa está acontecendo neste país que não estou entendendo. Falam uma coisa, aparece outra, falam outra coisa e não é nada disso.

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2 ideias sobre “Uma coisa não é uma coisa

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