Do enviado especial:
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) oficializou a venda do CNPJ, ou seja, de todos os ativos e passivos do Banco Bamerindus, liquidado pelo Banco Central em 1997. O comprador foi André Esteves, do BTG Pactual, que vai desembolsar R$ 418 milhões em 5 parcelas anuais. Ontem o advogado Roberto Bertholdo, que representou o controlador José Eduardo de Andrade Vieira durante 7 anos da intervenção no banco, e que também é acionista, convocou outros importantes acionistas do Bamerindus para uma reunião em Brasília. Motivo: o baixo valor pago pelo BTG. Com ex-diretores do banco, participando da reunião, chegou-se a conclusão que só em créditos fiscais o Bamerindus teria ainda perto de R$ 12 bilhões. Tal valor permite que o BTG fique 50 anos sem pagar imposto de renda. Decidiu-se então, na reunião, que Bertholdo, em nome de um grupo de ex-acionistas, proporá uma ação exibitória de documentos e que chamará o Ministério Público Federal para acompanhar a análise e avaliação da venda. O advogado e os demais acionistas da família Vieira pretendem mover outra ação contra o Fundo Garantidor de Crédito, pois avaliam que o valor pago aos acionistas foi sub-avaliado. Na reunião foi unânime o espanto pelo fato de o ex-controlador José Eduardo não ter se posicionado contra tal operação. Um familiar concluiu: “O Banco Pactual, na verdade, não irá desembolsar um centavo sequer nessa negociação, pois já em março poderá compensar seu impostos a pagar”.
Essa família Vieira tem uma história interminável. O velho Avelino Vieira deve ter feito algo muito estranho pros filhos e netos estarem sendo castigados até hoje. Não é possível.
Se esses aí tão se achando prejudicados imagine os pobres dos minoritários. Esses sim são os mais prejudicados, os daí são tudo milionário e praque querem mais dinheiro. Caixão tam alça, mas não tem gaveta. Parem com isso.
Deixa ver se eu entendi:
O governo federal, ao assumir a massa falida do banco, possuía créditos tributários de 10 bilhões.
agora esses creditos de 10 bilhões foram vendidos por 418 milhões e na sequencia o governo deixará de receber 9 bilhões e 600 milhões (que serão compensados pelos créditos que comprados à 400 milhões.
É isso mesmo…
Se for isso, vai ficar assim mesmo…
A lenda não diz que o dinheiro do governo é do povo e portanto deve ser respeitado…
É isso aí mesmo cetico… Segue a sanha de capitalizar os lucros e socializar os prejuízos… mas o André Estevão também faz parte do famigerado povo.
Zé Eduardo, Bertholdo, … hummmmm