O vereador Helio Wirbiski, líder do bloco do PPS na Câmara de Vereadores de Curitiba, protocolou nesta quarta-feira (30) requerimento solicitando à Prefeitura todas as informações sobre o programa “Crack, é possível vencer”, do governo federal. Segundo reportagem publicada pelo jornal Gazeta do Povo, o Ministério da Saúde repassou R$ 294 mil para a capital paranaense ampliar a rede de atendimento aos dependentes químicos. Mas as metas seguem em ritmo lento. Dos seis Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) III, que funcionariam 24 horas, apenas um saiu do papel. Nenhum novo consultório de rua foi implantado e os novos leitos em hospitais gerais seguem na promessa. “O crack se transformou numa epidemia e é preciso saber o que a prefeitura de Curitiba está fazendo para enfrentar o problema e ainda porque os projetos estão parados”, explicou o vereador.

Wirbiski lembra ainda que, além de ser um grave problema de saúde pública, o crack destrói o usuário, as famílias e tem reflexo direto na violência, principalmente entre os jovens. “Tanto que que a maioria dos assassinatos cometidos na capital e região metropolitana tem relação com a droga”, afirma.

Entre os doze questionamentos feitos pelo vereador estão a previsão de execução dos programas atrasados, se há futuras ou outras parcerias com os governos federal e estadual para atender os dependentes, estatísticas sobre o número de dependentes, o número de clínicas da prefeitura ou conveniadas, quantos pacientes são atendidos e se há estudos para o internamento compulsório.