10:30Contra a pichação

Da assessoria de imprensa da Associação Comercial do Paraná:

Fruet e ACP assinam convênio para combater pichação nesta quarta

Tendo em vista o avanço exponencial das pichações na cidade de Curitiba e o combate que se faz necessário, o prefeito municipal Gustavo Fruet e o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson José Ramon, assinam nesta quarta-feira (30), na sede da entidade classista termo de cooperação visando a tomada de providências educativas e corretivas para impedir a prática desse tipo de vandalismo.

A prefeitura deverá redobrar o esforço da Guarda Municipal nas ações de vigilância e detenção de pichadores, cuja ação é capitulada como crime ambiental. O prefeito Gustavo Fruet concorda também com o lançamento de campanhas de esclarecimento da população, especialmente de adolescentes e jovens da rede pública de ensino, para a divulgação dos riscos penais a que estão expostos os pichadores, bem como da conscientização do prejuízo financeiro causado ao patrimônio público e privado.

A Guarda Municipal vai disponibilizar também seu número de telefone (153) para receber informações da população sobre a ação dos vândalos, seguindo o lema escolhido para a campanha que é “Pichação é crime. Denuncie.”

Para dar visibilidade ao esforço que une entidades públicas e privadas no combate à pichação, uma campanha publicitária será divulgada pelos meios de comunicação, com a finalidade de chamar a atenção para a perda de qualidade do padrão arquitetônico e urbanístico da cidade de Curitiba, tida como referência nacional e internacional.  

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3 ideias sobre “Contra a pichação

  1. Palhares

    Aproveitem também para discutir a tirinha abaixo….

    Acordei domingo, a exemplo de todo mundo, fulminado pela notícia arrasadora da tragédia em Santa Maria.

    É um daqueles eventos que nos fazem ligar para parentes e amados, mesmo que estejam a milhares de quilômetros de distância do acidente, só para confirmar que estão bem.

    Para os familiares e amigos das vítimas, fica nossa solidariedade, mesmo sabendo que nada pode diminuir a dor que estão sentindo.

    Os detalhes da tragédia ainda estão nebulosos , e só serão revelados inteiramente daqui a algum tempo. De quem foi a culpa? O que poderia ter sido feito para ser evitado? O que fazer para evitar novos acontecimentos assim?

    De uma coisa, tenho certeza: o governo precisa rever urgentemente o processo de liberação de alvarás. E não só para casas noturnas, mas para todo tipo de estabelecimentos comerciais.

    Não conheço os meandros da burocracia em Santa Maria, mas conheço os de São Paulo. E a impressão que tenho é de que as leis e regulamentos para obtenção de alvarás são propositalmente absurdas e kafkianas, com o único intuito de dificultar a vida de quem deseja tirá-los. E quando isso acontece, sabemos as consequências: corrupção e falta de fiscalização adequada.

    Não estou eximindo nenhum comerciante de suas responsabilidades. Mas desafio qualquer pessoa a entrar sozinha numa secretaria e conseguir um alvará, sem a ajuda de despachantes, advogados e “técnicos” e sem apelar, no fim das contas, para liminares judiciais.

    Se os regulamentos forem levados a ferro e fogo, nem os prédios do governo seriam liberados. Faça um teste: procure na Internet notícias sobre prédios do governo que estão sem alvará, e você terá uma surpresa.

    Se tiver tempo e disposição, faça mais: vá a prédios da prefeitura de sua cidade e verifique se todos os extintores estão posicionados de acordo com a lei, se o corrimão da escada está na altura devida, se as rampas para cadeiras de rodas estão no ângulo adequado e todas as luzes de emergência estão sem seu lugar.

    Com uma legislação mais simples e menos burocratizada, os comerciantes não passariam anos ou gastariam absurdos para tirar o alvará, e acabaria a verdadeira “indústria” dos alvarás que hoje, infelizmente, existe.

    São em momentos assim, quando o país todo está chocado e sensibilizado por uma tragédia, que governantes correm o risco de tomar decisões populistas e que, no fim, não levariam a nada: fechar comércios, trancar lojas, fazer ajustes cosméticos e sem efetividade a longo prazo.

    O que é preciso fazer, de verdade, é mudar o processo todo, rever a longa cadeia de burocracia que existe hoje, e acabar com as dificuldades. Só assim, “limpando” tudo, poderíamos ter uma fiscalização eficiente.

    http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2013/01/27/burocracia-e-corrupcao-tambem-causam-tragedias/

  2. indignado

    O ditado popular já diz tudo, o chão do inferno está cheio de almas bem intenciondas. E esta não passa de mais uma boa intenção. A coisa se resolve assim, pegou pichando, limpa. Se não limpar, paga para alguém limpar. Aí quero ver se as pichações não acabam. ACarlos

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