Do ombudsman
O redator da “Foto do Dia” na página 5 do caderno de Classificados da Gazeta del Pueblo foi insuperável na edição de hoje. “Céu Plúmbeo” disparou o indigitado como título da foto mostrando o centro da cidade sob um céu cinza escuro.
Medalha aurífera para ele
Pior seria se tivesse escrito que o céu estava cebruno…
Uso bastante essa expressão para o céu curitibano, sempre com esse peso de chumbo, quando enfezado a chover, sem se resolver.
Eele deve ter nariz aquilino.
Será que o professor e jornalista Rafael Delala voltou à redação do futuro tablóide Gazeta do Povo.
Ombusdman, neste caso seria
“medalha áurea” e não “medalha aurífera”.
Aurífera seria se produzisse ouro (assim como petrolífera para petróleo, aquífera para água e por aí vai).
Ao indicar a medalha de ouro, você acabou conquistando a medalha argêntea.
Meu ombudsman. É que a “aurífera” é feita com o ouro de Moscou. Obrigado pela medalha argêntea, embora eu preferia uma argentina.
Minha primeira missão externa pro Diário de Maringá, no seu nascedouro, julho 74 – depois de curtir 3 dias na PF de Londrina, 31 de março, um e dois e abril 10o. aniversário da Arrebentora, foi fazer reportagem do aniversário de Cianorte e taquei lá “lábaro pendão”, “dinâmico e progressivo” (tava sendo engolida por uma voçoroca, “Sua Excelência, o eminente prefeito” O saudoso Rubens Ávila, pai do Carlyle que forma a dupla de ataque do jornalismo da RPCTV, do alto dos seus 195 centímetros de pura generosidade, me chamou num cantinho, – Esquece lábaro pendão e põe só bandeira e prefeito nenhum é excelentíssimo até prova em contrário, disse ele na minha orelha, quase me beijando. Ninguém escutou. Voltei de costas prá minha mesa com medo dum pé na bunda. Debaixo do braço, um manual de redação da Folha de São Paulo com o inevitável, indispensável: Quando, Como, Onde, Quem …
Foi uma tarde plúmbea aquela.