Do facebook do professor Helio Puglielli:
Esta manhã fui à outorga da Ordem do Pinheiro, em frente do Palácio Iguaçu, para aplaudir Chloris, Aroldo, Fernando Velloso, Emílio Pita e outros amigos, incluindo o colega de turma Luiz Alberto Machado (levado em cadeira de rodas). Estranhei o tonitroante locutor adotar o estilo “programa de auditório” na chamada dos homenageados. Culminou por se referir ao irmão representante de Atilano de Oms Sobrinho, como “o popular Peeeteeeecooooo”. E mais não deve ter feito porque Galvão Bueno, também premiado com o “Pinheiro”, não compareceu e nem mandou representante. O governador, por sua vez, discursou em estilo “antecipação da mensagem anual de prestação de contas à Assembléia” e, dois aninhos depois de ter assumido o cargo, ainda se queixou da “herança maldita” deixada pelo antecessor. Se vocês conhecerem um jeito de “desligar” o espírito crítico me avisem.
E vai reclamar da herança maldita quando estiver se despedindo da política em 01 de janeiro de 2015. Não vai deixar saudades.
O que ele faz com o orçamento que tem nas mãos todo ano? Não tem o poder da caneta para consertar as mazelas anteriores?
Professor, não desligue o espírito crítico. Ele é a esperança de que um dia poderemos caminhar em direção a uma democracia plena, e não de fachada, com igualdade de oportunidades para todos, sem a ditadura econômica e da informação – que sustenta a ignorância e mantém o priviláegio de poucos.
Tomara, todos os brasileiros com o espírito crítico bem aguçado.