O acordo para a assinatura do documento que dá garantias para que o BNDES empreste o dinheiro para a conclusão das obras do Estádio Joaquim Américo aconteceu em dois encontros realizados no Palácio Iguaçu ontem à tarde. Este primeiro impasse foi resolvido porque, se demorasse mais um pouco, a realização da Copa do Mundo em Curitiba poderia virar um vexame de proporções internacionais. Mario Celso Petraglia foi chamado às 14h e, segundo ele, ficou sabendo que o prefeito iria mandar mensagem para a Câmara dos Vereadores sobre o aumento do valor do potencial construtivo, que passa dos 90 para 123 milhões. Do outro lado da mesa, pelo governo do Paraná, além da Agência de Fomento, estavam Cassio Taniguchi e Deonilson Roldo, representando o governador Beto Richa. Não foi confirmada a informação de que a decisão de se bater o martelo tenha partido do governador. Petraglia, contudo, diz que o que foi assinado era exatamente o acordo inicial, ou seja, o Clube Atlético Paranaense não abriu mão de nada do que defendia para a negociação. Petraglia disse que todas essas picuinhas desaparecerão quando o estádio ficar pronto.