16:06O atrito

Do enviado especial:

Hoje, na inauguração da Usina de Mauá, a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann afirmou que lamentava o fato de o Paraná não ter aderido ao plano federal para a redução das tarifas de energia. A declaração estimulou uma saraivada de respostas contrárias ao seu raciocínio. O presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, disse que o governo federal está vendendo uma imagem pejorativa da empresa, que já assinou novos contratos de geração e transmissão de energia dentro daquilo que diz a Medida Provisória que institui a nova política tarifária. O governador Beto Richa foi mais longe. Considerou a frase uma provocação. “Não podemos admitir que uma decisão estratégica da Copel e do governo estadual seja contaminada pelo viés político. Também não posso admitir que o Paraná tenha prejuízos por conta de um programa criado em gabinete”, disse. “Desculpem a minha exaltação, mas pelo meu Estado eu brigo”, completou Richa, dizendo que seus adversários queriam carimbar nele a pecha de privatizador. “Ao contrário disso, temos demonstrado nossa grande preocupação na defesa das estatais”.

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3 ideias sobre “O atrito

  1. F.s

    Defende, sim, o ‘jabá’ que entra pelas estatais, pago pelos contribuintes. Votou pela venda da Copel, mas na hora de diminuir o que sai do bolso dos cidadãos, aí vota contra.

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