10:02Fazedor – e não enrolador

A propósito da nota aqui publicada sobre a auditoria nos pedágios, um amigo e colaborador do blog, que não é funcionário ou trabalha no governo do Estado, e que conhece bastante o trabalho do engenheiro Antonio José Correa Ribas, presidente da Agência Re­­guladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), enviou a seguinte mensagem:

Ele tem uma história de fazedor – e não enrolador. A contratação da FIPE, na verdade, é para desenrolar o novelo dos contratos de pedágio, destrinchar o que está certo e errado. O governo perdeu seus melhores quadros por aposentadorias e pelos baixos salários oferecidos. A alternativa de Ribas foi buscar a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), respeitada no país, para ter base ao seu plano de voo nas negociações com as Concessionárias do Pedágio. Ribas é ex-diretor do DER, comandou a Itaipu Binacional e costuma dizer que “ser honesto não é opção, é obrigação”. Respeitado pela sua conduta, no nebuloso cenário das Concessionárias, se alguém se meter a besta, verá com quantos paus se faz uma canoa. O pau vai comer.

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5 ideias sobre “Fazedor – e não enrolador

  1. parana neto

    ….CONDUTA PERFEWITA, IRRETOCÁVEL…..
    …..UMA PENA QUE SEJA SÓ ELE….NESTA LUTA…..

    PN.

  2. Parreiras Rodrigues

    Além do mais, gente fina prá caraio. Sem afetação, frescura, avesso à mordomias, direto.

  3. Mario

    Olha, antes de fazer qualquer coisa, neste governo Tucano, que tem uma doença privativista é melhor ele procurar o CREA e o SENGE para uma conversa..ou entao, se esta turma é muito de esquerda, vai alina OCEPAR…

  4. Zangado

    Não é crível que os contratos celebrados estejam incorretos (podem ter sido gravosos aao interesse público) posto que, até o momento, nenhuma das 140 ações judiciais pendentes nos tribunais anulou uma vírgula nem diminuiu um ceitil do monstruoso passivo ocasionado pelo tal pedágio “baixa os acaba, que não baixou nem acabou.

    Nem bem foi criada a agencia logo reconhece que o governo não tem quadro técnico para atuar. Ora, a instituição do pedágio requeria a agência como orgão controlador, que só foi criada agora, passados mais de uma década, e também o devido aparelhamento técnico do governo para geri-lo. Portanto, a contraparte do Estado não foi implementada.

    Se agora estão tomando medidas responsáveis em face do problema, onde estão as providências contra os até agora “irresponsáveis” que criaram todo esse embroglio com prejuízo à sociedade e ao erário público que poderá arcar com passivos insuspeitados?

    Não é de se duvidar que a” fórmula mágica” – até hoje não encontrada – para alterar os contratos acabe por onerar a sociedade, mesmo que indiretamente, com alteração de prazos ou retirada de obras, sabe-se lá o que.

    E de novo, nessa triste história pública todos serão heróis para a posteridade … de bandidos restarão os contribuintes, expoliados até o fim e ainda tendo de pagar a conta.

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