Mensagem enviada pelo historiador Jair Elias, em forma de comentário, sobre a inauguração da “sala de situação” do Palácio Iguaçu:
Lamentável! O Palácio Iguaçu é um prédio tombado. Para a implantação desta sala foi necessário eliminar o Salão Pé de Cachimbo. A intenção do Governo é excelente, porém poderia ser implantada em outros espaços do Palácio. O Salão Pé de Cachimbo do Palácio Iguaçu recebeu este nome devido à decoração do ambiente, que contava com cadeiras cujos pés tinham formato similar a um cachimbo. Foi utilizado para recepções a Embaixadores e autoridades estrangeiras.
Flora Camargo Munhoz da Rocha juntamente com o decorador Júlio Senna foram os responsáveis pela decoração do Palácio, quando da sua inauguração em 19 de dezembro de 1954. Júlio Senna foi o paulista que se tornou carioca e um dos principais decoradores do Brasil a provar que uma decoração com tema e linguagem nacional pode ser elegante e sofisticada.
Em 1995, durante o governo de Jaime Lerner o Salão foi transformado em auditório. Foi nesta transformação que foi retirado um Lustre de metal, feito por Sílvio Fagundes. Nunca se soube oficialmente o paradeiro deste lustre. Em 2003 o Salão voltou a ter seu papel original.
E o tal lustre continua desaparecido? ACarlos
A destruição do PAraná está em pleno curso, mais dois anos e ela finaliza em todos os sentidos, segurança, estradas, infra estrutura, funcionalismo, etc…
Ô Jiboia, também não esculhamba.
O PI vinha sendo desmontado ha anos.
Não precisava, isso é verdade,
deixar fechado durante anos.
Mas podiam, sim, respeitar a reliquia do espaço
do salão Pé de Cachimbo.
Afinal, a rigor, o que é o Iguaçú se não um memórial politico?
Mas se já acabou, pronto. Sem derramar o leite chorado. Ops!