Paulo Baier não nasceu em Ijuí (RS) há exatos 38 anos. Nem vestiu a camisa de outros clubes. Ele apareceu no planeta bola dos atleticanos no dia 13 de junho de 2009 num jogo contra o Sport e ficou para sempre porque a relação entre uma torcida e o que se faz ídolo é eterna. Ele não é o craque dos craques, não assombra com jogadas lúdicas, mas se torna único na paisagem rubro-negra por algumas características que fogem à análise racional – daí a magia. Aqui já foi escrito que ele poderia ser encontrado batendo papo num daqueles armazéns/bar antigos que sobrevivem nos bairros de Curitiba e abriria um sorriso enorme, colocando os dentes grandes à mostra, se a gente encostasse no balcão e o convidasse para um copo de cerveja acompanhado de um tira-gosto. Dentro de campo flutua em campo num ritmo e passadas características, sem pressa, como se conhecesse todos os caminhos e atalhos para receber aquela que o respeita, porque a trata com carinho. A senhora bola pode sair com pedra dos pés de outros jogadores, mas ao chegar no dele pede desculpas pelo que acabaram de fazer e se transforma num ser dócil e pronto para atender as ordens que saem lá não se sabe de onde. Paulo Baier salvou o Atlético de degolas, fez 50 gols em 152 partidas, conforme atesta o site Furacão.com, atravessou todo um período triste de times desconjuntados e comandados por um número absurdo de treinadores, e sempre pairou acima de tudo, talvez porque o que o distingue, dentro e fora do campo, é sua absurda simplicidade. Há aqueles que não acreditam nos deuses dos estádios, mas eles existem e o gol que o camisa 10 fez contra o América Mineiro no dia 6 de outubro, no Ecoestádio, na vitória de 5 a 4, aos 49 minutos do segundo tempo, foi o presente que deu para a torcida que o incorporou a outros momentos inesquecíveis, como o famoso dos quatro gols de Ziquita. Depois daquele jogo, Paulo Baier deu entrevistas dizendo que queria renovar o contrato que termina no final do ano para jogar mais pelo Atlético Paranaense. Nem precisava falar. Todos os atleticanos sabem que ele é rubro-negro desde antes de nascer.
Jogador de segunda divisão, num time de segunda divisão.
Paulo, você vai marcar o gol do título da segundona este ano !!!
Sempre a inveja dos coxas e a nação rubro-negra dando risada.
VIVA O GIGANTE PAULO BAIER!!! Excelente jogador e um grande caráter. O Atlético que não faça burrada: o maestro nunca mais deve sair do Furacão.
Menos!! Bem menos!! Quanto exagero!!!
cuma?
Sou coxa branca mas não dá para negar que Paulo Baier é um jogador muito, mas muito mesmo acima da média. Quem se der ao trabalho de analisar a carreira dele verá que apesar de ter jogado em várias posições e praticamente só em times pequenos, sempre foi destaque e artilheiro. Hoje não, pois não tem idade , mas há alguns anos atras considero uma injustiça ele nunca tr sido lembrado para a seleção . Com certeza jogava muito mais que alguns perebas que ja vestiram a amarelinha.
Zé, belo texto e justiça a um cara que está acima dessas quireras de torcidas. Realmente, ele paira. Vale a pena torcer por ele em campo.
Texto oportuno e que faz justiça a um grande jogador.
Paulo Baier em todos os clubes que jogou, sobressaiu-se, muitas partidas ganhou sozinho com o seu futebol objetivo e inteligente.
Só podia vir para o Furacão, onde existe cancha de sobra para craques como Paulo Baier.
Só não esteve na seleção por contigência dos Dungas da vida …
Bom jogador, pena que de muitos atletibas venceu apenas um.
Tao craque q levou o cap pra segundona
ão ão ão, segunda divisão!!!