O publicitário João José Werbitzki, o JJ, foi ao Google e informa em seu blog (ler abaixo) que o preço médio de uma cadeira que será utilizada no estádio Mané Garrincha, em Brasília, é de R$ 144,00. Elas são importadas e iguais às que existem no estádio de Wembley e no Soccer City, na África do Sul. As cadeiras que vão equipar o estádio Joaquim Américo custrão, em média, R$ 274,00 – e são feitas no Brasil. Ele pergunta: “Não tem alguma coisa errada?”
CAP gigante. Preços gigantes.
e olha que o JJ respira em vermelho e preto
Zé, cuidado com barrigada de publicitário. As cadeiras do Mané Garrincha não são importadas. A licitação foi vencida pela Desk Móveis, de Araruama, interior do Rio. É uma empresa brasileira que pôs as cadeiras do Engenhão. Eles dizem que o modelo será similar a Wimbledon e Dallas Cowboy Stadium; o modelo, retrátil, o que não é garantia de qualidade. Nunca mencionaram Soccer City ou Wembley. De qualquer maneira, Wembley não é referência. A empresa australiana Multiplex, que forneceu para Wembley, teve que trocar 17 mil cadeiras que desbotaram em poucos meses, de vermelho, viraram rosa.
E, segundo Lauro Jardim na Veja, a Desk Móveis acaba de ser condenada na Justiça de São Paulo por fraude em um processo licitatório. A Desk foi contratada pela cidade de Aguaí para fornecer cadeiras e mesas escolares por 63 000 reais. No entanto, segundo o MP paulista, os produtos licitados foram fornecidos por outras empresas com valores inferiores aos pagos pelo município. A sentença, além de solicitar o ressarcimento da prefeitura, proíbe a Desk de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos.
A Desk Móveis venceu o edital do Mané Garrincha cobrando R$ 145, mas não tem a certificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), recomendada pela Fifa. Mas esse baixo custo pode se tornar uma dor de cabeça para Brasília. Nas próximas semanas, a certificação formulada pela ABNT e recomendada pela Fifa será incorporada a uma portaria publicada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para a fabricação de assentos plásticos no Brasil.
Cuidado com o Google, JJ.
Ai eu vejo que temos uma luz no fim do túnel. Quando o JJ, eminente torcedor do C.A. Paranaense, começa a “chafurdar” (por favor, no melhor sentido possível, não foi pejorativo) o caso, eu ainda tenho a esperança de que os verdadeiros atleticanos não podem compactuar com o que vem acontecendo. Defender uma aberração dessas é, SIM, compactuar com o absurdo do uso do recurso público que vem acontecendo, só mostra a vaidade pessoal de um dirigente. Já que a Copa do Mundo vai mesmo acontecer (e que fique claro, sou CONTRA a Copa do Mundo no BRASIL, não só em Curitiba, POA ou em qualquer outra praça em especial), que seja então com transparência e honestidade necessárias para o bom andamento dos procedimentos. Ainda tenho esperanças de que um dia o Brasil se torne um país sério…
Desculpe, Lauro… Mesmo assim não justifica pagar quase o dobro pelo material semelhante. 😉
claro, só não podemos ter agnelo queiroz como referência. vão fazer um estádio de 70 mil lugares em brasília,que não tem time nem na série B
Mas peguntar não ofende, quem foi mesmo que escolheu a cidades-sede para a Copa de 2014? Seria bom que esta pessoa nos desse as razões para uma cidade que nem time de futebol que presta tem sediar jogos da Copa. Daí tudo é possível, até cadeiras com estes preços. ACarlos