7:12Depois dos tiros, fumaça

Todo o reboliço causado na semana passada pelos tiros dados por José Cid Campêlo Filho depois da trombada que deu com Mario Celso Petraglia dentro da CAP S/A, empresa que administra as obras do estádio Joaquim Américo para a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014, parecem que começaram a virar fumaça ontem com as entrevistas do advogado e do presidente do Tribunal de Contas, Fernando Guimarães, sobre o assunto, conforme o que revela o jornal Gazeta do Povo na edição de hoje (foi ali que a denúncia explodiu). Campêlo, vice-presidente do Conselho Deliberativo do Clube,que hoje vai renunciar a todos os cargos que tem no Atlético, “defendeu a legalidade do projeto rubro-negro” e, segundo o jornal, “reafirmou que o único ajuste necessário na operação Copa é a mudança no comando rubro-negro”. Ressaltou, contudo, que tem “sentido resistência dos órgãos públicos ao nome dele [Petraglia]”. Guimarães informou que somente a votação pelo plenário do TC vai determinar se haverá ou não investigação sobre os acordos firmados com o filho e cunhado de Petraglia para o fornecimento de cadeiras e o projeto da obra, respectivamente. “Enquanto não houver definição da natureza do potencial construtivo, os recursos são privados e não há como o tribunal intervir”, afirmou.  Segundo o jornal, sobre a contratação de parentes, Guimarães disse “não haver regras claras restringindo essa prática para quem recebe crédito público”. O Ministério Público aguarda a decisão do TC para entrar ou não no caso. Confira:

http://www.gazetadopovo.com.br/copa2014/arena/conteudo.phtml?tl=1&id=1308050&tit=Primo-de-Petraglia-ja-recebeu-R-58-milhoes

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.